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Avó de Tatila Portugal fala sobre reviravolta no caso e soltura de cantor que era acusado de feminicídio: ‘É como se ela morresse de novo’


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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“É como se ela morresse de novo”. Esse tem sido o sentimento de Elizeth Portugal, avó da Talita Portugal, desde a última sexta-feira (24), dia em que o caso da neta dela ganhou uma reviravolta. Isso porque um novo laudo pericial no celular da jovem apontou que ela possivelmente cometeu suicídio e não foi assassinada.

Com a descoberta, o próprio Ministério Público de Rondônia (MP-RO) pediu a liberdade de Cléverson Siebre, o cantor que era acusado, até então, de feminicídio.

Após um ano da morte da neta, Elizeth Portugal diz que sempre acreditou na tese de que Tatila havia sido morta pelo cantor, na época namorado da jovem. Desde o início das investigações da Polícia Civil, Cléverson ficou preso e foi acusado pelo crime.

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No entanto, a defesa do cantor insistiu na realização da perícia no celular de Tatila. O aparelho foi encaminhado à cidade de Brasília (DF), onde foi feita a degravação de todo conteúdo do aparelho.

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Em uma das conversas, momentos antes de morrer, Tatila entrou em contato por WhatsApp com uma mulher chamada “Mãe Dora”. Na mensagem, Tatila escreveu que “não era capaz de suportar” e então se despediu.

Com o resultado da perícia e diante da decisão do juiz, para libertar Cléverson, Elizeth Portugal desabafou e diz ter perdido a neta novamente.

“Estamos muito arrasados. Não estou entendendo mais nada. Tem alguma coisa muito estranha. Não aceitamos esse fato. A perícia, de primeiro momento, disse que não foi suicídio e que foi ele quem fez isso. Estamos todos arrasados. Parece que a Tatila morreu de novo. Não sei se vou aguentar passar tudo de novo”, contou a avó ao g1.

Elizenth e Verônica Portugal, mãe da Tatila, disseram que a vida de toda a família mudou depois da morte da jovem.

Caso Tatila Portugal

Há um ano, o cantor foi preso suspeito de matar a namorada e simular o suicídio dela em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari. A jovem foi achada morta no dia 6 de setembro no apartamento do casal.

Enquanto ficou preso, Clérverson, através da sua defesa, chegou entrar com recurso até no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo pela liberdade, mas teve seu pedido negado.

Segundo o MP-RO, as novas provas reveladas pela perícia colocam em dúvida a primeira suspeita da investigação, de que a jovem tinha sido morta pelo namorado.

Por isso, foi requerido a soltura de Cléverson. Para a promotoria, o artista também não deve ser levado ao Tribunal do Júri, pois não há provas de que ele cometeu algum crime.

O cantor foi solto na sexta-feira e, ainda na frente do presídio, comemorou a liberdade levantando as mãos para o céu.

No Ministério Público de Rondônia, testemunhas ouvidas no caso são categóricas em dizer que Tatila não apresentava comportamento depressivo.
Fonte: G1RO
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