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Vilhena recebe visita da equipe técnica da Central de Transplantes do Estado


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Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) recebeu no Hospital Regional de Vilhena (HRV) a equipe técnica da Central de Transplantes de Rondônia (CET) da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) para tratar do trabalho de reestruturação das equipes locais para notificação e captação de órgãos. Vilhena foi o primeiro município do Estado a receber a equipe, que foca em aumentar estrutura para captação de possíveis doadores de órgãos.

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A reunião teve a presença da secretária municipal de Saúde, Siclinda Raasch, do diretor geral do HRV, Clair Cunha, da enfermeira Juliane Rodrigues e da psicóloga Diene Nepomuceno. Representando a equipe da CET estavam a gerente de coordenação da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Brito, a coordenadora de Educação da CET, Erika Fernanda, e a Coordenadora da Organização de Procura de Órgãos, Renata Restier.

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O principal assunto discutido foi a credenciamento do Hospital Regional de Vilhena (HRV) na Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos (CIHDOTT) e a capacitação de médicos dentre outros profissionais de saúde, para que possam realizar procedimentos voltados para a notificação de possíveis pacientes aptos a doação de órgãos. Também foi discutido sobre a necessidade de estruturação das redes hospitalares para a identificação e captação dos doadores de órgãos, além de uma equipe para acompanhar a família em busca da redução da rejeição da doação.

“Nós vamos abraçar essa causa, buscar a estrutura necessária para que possamos aumentar esse número de doações em nossa cidade. Durante esse período de pandemia temos visto uma redução no número de doadores de sangue. A doação de órgãos, que é um tabu, sofreu redução ainda maior. Então, vamos focar nas campanhas de doação, pois além da estrutura física é necessário uma campanha de conscientização de ser um doador”, conclui Siclinda Raasch.

Rafaela Brito lembra que a legislação vigente no Brasil deixa a decisão sobre a doação de órgãos para os familiares. “Desta forma, é necessário que se monte uma estrutura de confiança, para que os familiares possam não só entender, mas também confiar no sistema público para que naquele momento de dor o familiar possa sentir segurança no diagnóstico. Isso torna essencial a diminuição do tempo de fila de espera de transplantes”, explica.

A reunião apontou, que cerca de 100 pessoas aguardam na fila por transplantes em Rondônia, enquanto no Brasil esse número chega a mais de 40 mil pessoas. Durante a visita da equipe da Central de Transplantes, foram promovidos encontros com profissionais da saúde de outras áreas, trazendo rodas de conversa e ministrando atividades educativas para os acadêmicos.

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