A falta de verba orçamentária pode paralisar as atividades da Universidade Federal de Rondônia (Unir) em junho deste ano, segundo informou a reitora Marcele Regina Nogueira Pereira, através de nota oficial.
De acordo com a reitora, em agosto de 2020, o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado para aprovação ao legislativo federal, já previa um corte de 14.96% dos orçamentos das universidades federais, com relação ao montante de 2020.
Para 2021, orçamento para a Universidade Federal de Rondônia previsto é de 18,35%, menor do que em 2020, segundo a reitora. Essa redução, diz respeito principalmente aos recursos de custeio destinado a manutenção predial, prestação de serviços de limpeza e segurança, pagamento de fornecedores de água e energia, além dos serviços necessários para os trabalhos da universidade.
A reitora disse ainda, que além da redução do orçamento da universidade para 2021, apenas 45% do total previsto está liberado, estando os restantes 55% condicionados à aprovação no Congresso Nacional para serem disponibilizados.
Com isso, a reitora informou que a Unir tem recursos para suprir as necessidades inerentes à sua operação somente até junho deste ano, não havendo após essa data a disponibilidade de verbas para cobrir as despensas correntes.
A reitora destacou que reduzir ou paralisar as atividades da Unir não é uma opção a sociedade rondoniense. Na nota, ela pede que seja revisto os valores previstos no orçamento para a manutenção das universidades e que seja garantida a liberação dos recursos já previstos.
Atualmente, a Unir conta com 10.757 alunos ativos entre estudantes de graduação, mestrados e doutorados.