Cerca de 15,5% dos rondonienses com 18 anos ou mais sofreram algum tipo de agressão psicológica, física ou sexual segundo a Pesquisa Nacional de Saúde feita em 2019 e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). A pesquisa tem intervalo de confiança de 95%.
O tipo de agressão mais comum nos 12 meses anteriores à entrevista foi a violência psicológica, atingindo 14,5% dos rondonienses. Já a violência física foi sofrida por 3,4% dos maiores de idade neste período.
Em comparação com os outros estados, Rondônia apresentou o quarto menor índice de violência (confira na tabela abaixo).
Apresentam as menores taxas
Estado | Taxas de violência |
Acre | 12,4% |
Santa Catarina | 13,3% |
Mato Grosso | 14,8% |
Rondônia | 15,5% |
Em relação à violência sexual, 6,2% dos rondonienses com mais de 18 anos foram vítimas alguma vez na vida. A proporção entre o gênero feminino é maior que entre o masculino: enquanto 9,9% das mulheres declararam ter sofrido violência sexual, 2,3% dos homens dizem ter sofrido este tipo de agressão.
A Pesquisa Nacional de Saúde também aponta que a idade da iniciação sexual dos homens é um ano menor que das mulheres. Em média, em Rondônia eles iniciam a atividade sexual com 16 anos e as mulheres com 17. Em Porto Velho, a diferença entre os gêneros foi um pouco maior: a idade média da primeira relação sexual deles foi de 15 anos e das mulheres foi de 17 anos.
Quando perguntados sobre a proteção durante o ato sexual, entre os rondonienses com mais de 18 anos, 23,9% declararam usar preservativo em todas as relações sexuais nos 12 meses anteriores à entrevista. A taxa entre os homens foi maior que entre as mulheres: 26,3% e 21,4% respectivamente.
Segundo o IBGE, Rondônia possui a menor proporção entre os estados da Região Norte quanto a procura por serviço público de saúde para obter preservativo. Sendo 9,9% das pessoas com mais de 18 anos. Já em Porto Velho, o índice foi de 13,4% das pessoas com mais de 18 anos.