Presidente Alex Redano garante que a Assembleia Legislativa está do lado do produtor de leite
O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), disse durante reunião na manhã desta segunda-feira (19), que discutiu melhorias e fortalecimento da cadeia produtiva do leite, no plenário da Casa, que os deputados estaduais estão do lado do produtor de leite, que enfrentam prejuízos com o baixo preço pago pelos laticínios.
“A Assembleia Legislativa está do lado dos produtores rurais, está do lado de quem trabalha e produz, com muito esforço e suor. Os produtores de leite amargam prejuízos insustentáveis e estão mobilizados em todas as regiões do Estado, protestando contra os baixos preços do litro de leite que é pago pelos laticínios”, destacou.
Para o presidente, “tem alguém ganhando, pois o preço do leite nas prateleiras dos mercados não baixa, enquanto o produtor recebe um valor pequeno, que sequer cobre os custos de produção. Defendo que a concessão dos incentivos fiscais às indústrias, seja dada também levando em conta os produtores de leite, assegurando uma contrapartida e ao menos um preço mínimo aceitável”.
Redano alertou que “o que pode acontecer é perder a base: os produtores mudarem de ramo de produção, trocando o leite por outra atividade rural. Faço o compromisso aqui para tratar desse tema, inclusive em extraordinária. Os produtores aguardam uma solução, não podemos sair daqui sem algo concreto. O Governo deve sim interferir no preço do leite, inclusive usando recursos do fundo do Pró-leite, que dispõe de R$ 44 milhões”.
Alex Redano disse também que a reunião era muito aguardada pelos produtores. “Uma das maiores cobranças que os deputados têm recebido, através de visitas de produtores e das redes sociais. Agricultores estão se mobilizando e cobrando apoio para essa questão, que gera prejuízos em toda a cadeia produtiva do leite, que é parte importante de nossa economia”.
Por fim, Redano pontuou que “precisamos encontrar uma alternativa. Sei que é complexo, mas não pode continuar da maneira que está. Precisamos de um caminho, de uma saída, de um equilíbrio, para que quem acorda cedo pra tirar leite, tenha a devida valorização de seu trabalho”.