O preço da cesta básica em março deste ano fechou em R$ 448,93 o que corresponde a queda de 1,85% se comparado com fevereiro, quando a cesta custava R$ 457,39. Porém, olhando para março do ano passado, o valor da cesta está atualmente 14,65% mais caro em Porto Velho.
Os dados são do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Dos 12 produtos pesquisados, cinco itens apresentaram aumento de preço em março quando comparados com o mês de fevereiro, são eles:
- Óleo: 3,58%
- Banana: 3,53%
- Carne: 2,41%
- Açúcar: 2,73%
- Café: 2,40%
Já o tomate (-9,54%), farinha (-8,55%), pão (-8,51%), leite (-3,88%), feijão (-2,08%), arroz (-1,80%) e manteiga (-1,31%) apresentaram queda de preços no mês de março.
Se comparado com os preços de março de 2020, o produto que apresentou maior aumento foi o óleo. Veja a lista completa:
- Óleo: 83,61%
- Arroz: 43,42%
- Carne: 43,30%
- Farinha: 15,84%
- Leite: 12,71%
- Café: 11,59%
- Banana: 10,71%
- Manteiga: 9,28%
- Feijão: 4,18%
- Açúcar: 2,79%
Insegurança alimentar
Um dos mais cruéis reflexos da pandemia no Brasil é a fome. O Fantástico mostrou os resultados de um novo estudo, que traz uma série de dados preocupantes, entre eles, que quase 117 milhões de brasileiros não se alimentam como deveriam, com qualidade e em quantidade suficiente. Destes, 19 milhões não tem nem o que comer.
O número de pessoas que tinha uma alimentação adequada, a chamada ‘segurança alimentar’, já vinha caindo. Agora, despencou mais. E o que é mais grave: a parcela dos que estão em ‘insegurança alimentar’, aumentou.