Conheça a história de Luiz Filipe Cachedo Farias, de 18 anos, um jovem apaixonado por esporte. Luiz está passando por uma fase difícil em sua vida, após a perda do seu pai. Ele pede apoio para se tornar um profissional do seu esporte favorito, o Futebol.
Luiz Filipe em entrevista para o Folha, conta um pouco da sua trajetória no Futebol, e do grande incentivo que o seu pai deu, para que ele chegue onde está hoje.
O jovem humilde e fanático por futebol começou a jogar aos 9 anos de idade, e desde então a paixão pelo esporte só aumentou. Ele iniciou a sua jornada na escolinha Bom de Bola de Vilhena, e assim começou a surgir outras oportunidades.
Logo após isso, ele foi chamado para fazer parte da escolinha América de Vilhena e assim com seu esforço, ele foi chamado para fazer teste fora de Rondônia, onde fez sua primeira avaliação no Atlético Paranaense, em 2016. Infelizmente Luiz não passou no teste, mas com apoio de seu pai ele não abaixou a cabeça e seguiu firme na sua carreira.
De volta para Rondônia, ele continuou na escolinha América onde foi conquistado vários títulos e experiências. Na escolinha do Flamengo ele foi o único atleta que passou na primeira fase da avaliação, Luiz conta que o pai dele ficou muito orgulhoso e empolgado pelo seu desempenho.
Luiz atua como atacante e meio-campo, ele jogou também na Chapecoense, onde ficou dois meses, e no time de Mirassol, São Paulo. Atualmente o atleta estava treinando no Clube, C. F revelação, Araras-SP.
Osvaldo Cardoso Farias, pai do atleta, tinha 58 anos, trabalhava na empresa HiperHaus como caminhoneiro. O jovem conta que ele nunca deixou faltar nada em casa, e que sempre apoiava ele no esporte, mas nunca que largasse os estudos, e assim Luiz fez e terminou os estudos.
Luiz completou os seus 18 anos no dia 22 de março, Osvaldo já estava internado por conta do vírus, mas mesmo assim não deixou de mandar um feliz aniversário para o garoto. No dia 24 de março, Osvaldo foi entubado, e foi feito uma vaquinha para comprar uma injeção chamada ‘’ anticorpo monoclonal ‘‘ para tentar ajudar na sua recuperação. Luiz estava em Minas Gerais treinando, conversou com seu treinador e assim fez sua viagem para Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, onde seu pai estava internado.
Ele conta que só tinha dinheiro para a passagem até o local, e não tinha dinheiro para comer na estrada e assim os amigos do alojamento de onde ele estava fizeram uma vaquinha para que Luiz se sustentasse.
Infelizmente Osvaldo não resistiu e veio a óbito no dia 29 de março. O seu corpo foi trazido para Vilhena, onde foi realizado o seu enterro.
‘Meu pai pra mim sempre foi meu Guerreiro das estradas. Ele era um presente em nossas vidas. Não perdia um jogo meu sempre fazia uma força pra estar nos meus jogos, eu fazia gol e mandava pra ele, e agora nas arquibancadas, o meu pai vai fazer muita falta, vou olhar para lá e não o vê-lo mais, graças a Deus tenho minha guerreira e companheira dele, minha mãe que nunca me deixou também, só tenho que agradecer a Deus pelo tempo que ele deixou o meu pai comigo’’ desabafa Luiz.
Luiz fala que era o seu pai que era total provedor, e que agora infelizmente ele teria que sair da sua paixão pelo Futebol para trabalhar e ajuda nas suas despesas de casa.
O Jornal Folha de Vilhena se solidariza pela perda de Luiz e que ele consiga realizar todos os seus sonhos.
Para qualquer contato através do Instagram: luizfarias_03 e Whatsapp: 69 99224-7501
Veja o vídeo do repórter esportivo, Josiel Silva, onde pede auxilio para aqueles que possam ajudá-lo.
