No próximo domingo (21) devem chegar a Porto Velho 250 cilindros de oxigênio como parte das tratativas entre Governo de Rondônia e Ministério da Saúde, por meio da Casa Civil e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) para o combate à Covid-19.
O anúncio foi feito pelo governador, coronel Marcos Rocha. Em videoconferência com prefeitos, ele disse que o carregamento será composto por 400 cilindros e deverá chegar na próxima semana. Quatro tanques de oxigênio líquido também estão a caminho.
O chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, organizador da reunião com os prefeitos, informou ter feito contato com a Casa Civil do Governo do Amazonas, que firmou compromisso de ceder mais cilindros a Rondônia. O prefeito de Nova Mamoré, Marcélio Brasileiro Júnior, informou necessitar de 14 balas e disse que a empresa fornecedora “não entrega mais o produto com cilindros”.
Júnior Gonçalves apelou aos prefeitos de 52 municípios para enviarem as respectivas demandas à Sesau: “Cada prefeito dirá do quanto necessita”. O governador Marcos Rocha disse não praticar política equivocada e que continuará dialogando com prefeitos, recomendando-lhes “senso de justiça” para proteger a população “sem politicagem e covardia”, afirma.
PREVISÃO INICIAL DE 1 MILHÃO DE DOSES DE VACINA
O chefe da Casa Civil explicou que o Estado havia negociado dois fornecimentos de vacinas AstraZeneca e informou que o chefe do Poder Executivo enviou carta de intenção de compras a diversos laboratórios. Diretamente nas embaixadas de países fabricantes, ele previu inicialmente a aquisição de 1 milhão de doses e depois, mais um volume igual. No entanto, segundo Júnior Gonçalves, a maior demanda está fechada com o Governo Federal, e só em seguida serão atendidos estados e municípios.
Ao mesmo tempo, conforme Júnior Gonçalves, Rondônia respeitará o fluxo constante no Programa Nacional de Imunização (PNI), cabendo aos prefeitos relatar à Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o não cumprimento dos compromissos de distribuição. “Os Estados Unidos e Índia nos dão a mesma resposta. No momento, não tem como eles fornecerem a nenhum município do Planeta Terra. Rogamos a Deus que venham as vacinas”, esclareceu.