O secretário da Saúde de Rondônia, Fenando Máximo, afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (9) que o Estado está pronto para fazer a distribuição de uma vacina contra a Covid-19 quando esta for enviada pelo Ministério da Saúde. Ele também defendeu que a compra e distribuição deve partir do Governo Federal.
O secretário endossou o discurso do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que a compra e distribuição das vacinas devem acontecer pelo Programa Nacional de Imunização. Ele disse que aguarda definição da vacina que será comprada e das peculiaridades dela, como armazenamento e prazo de aplicação.
“O ministro da Saúde Eduardo Pazuello deixou muito claro que o Brasil vai comprar qualquer vacina que esteja autorizada pela Anvisa. Independente de onde é produzida a vacina, o Ministério da Saúde pode comprar e vai comprar em dose suficiente para vacinar todos os brasileiros que quiserem ser vacinados. Quem não quiser ser vacinado, não o será”, afirmou.
Na última segunda-feira (7), o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, informou em uma rede social que pretende iniciar tratativa para adquirir 80 mil doses da Coronavac, vacina produzida pelo instituto paulista Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac.
“Nós estamos preparados para receber as vacinas. Vai ser apenas mais uma vacina que fará parte do nosso calendário de vacinação. Nós temos toda a logística organizada, estamos apenas aguardando o Ministério da Saúde entregar ao estado”, disse o chefe estadual de imunização, Ivo Barbosa.
Aumento do número de leitos
O chefe da Sesau informou que na sexta-feira (11) serão abertos 10 novos leitos de UTI em Ji-Paraná, em uma parceria do Estado com a prefeitura. A Sesau emprestou equipamentos e firmou uma parceria para custeio no valor de R$ 1,7 milhão.
Recentemente, a Assistência Médica Intensiva, na Zona Sul, foi reaberta para pacientes com Covid e o mesmo pode acontecer com o Centro de Reabilitação, na Zona Leste de Porto Velho, caso aumente a demanda por unidades de terapia intensiva.
“Nós ainda temos uma estrutura que é o Cero, da Zona Leste, que é um hospital que tem 30 leitos de UTI e 23 leitos clínicos, que gradativamente foi diminuindo o número de pacientes internados até zerar no mês de outubro. Fechamos pra economizar dinheiro público […] e essa estrutura está lá pronta, e se houver necessidade nós ainda temos essa carta na manga de reabrir o Cero”.
Ocupação dos leitos de UTI
Fernando Máximo destacou o crescimento de casos e, consequentemente, o aumento das internações. A ocupação dos leitos de UTI, segundo ele, é de 100% no Hospital de Campanha. 90% no Cemetron, 68% na AMI, 95% no Samar, todos na capital. No interior, 96,4% de ocupação no Hospital Regional de Cacoal, e o Hospital Cândido Rondon, em Ji-Paraná, está com todos os leitos em uso.