O Abrigo da Mulher já está disponível para atender vítimas de violência doméstica que não têm para onde ir, em Vilhena. O local não tem endereço identificado, para que a mulher abrigada não corra o risco de ser importunada pelo agressor durante o acolhimento, e funciona 24 horas.
O Abrigo da Mulher funciona como uma casa, na qual a vítima pode morar com os filhos (caso possua), até conseguir um lugar seguro para fixar residência. Segundo a Coordenadora do Abrigo da Mulher, Eline Bispo, não há um tempo exato para que o acolhimento termine. Enquanto a vítima precise de uma casa segura para ficar, o Abrigo estará a sua disposição.
Enquanto acolhida, a vítima recebe alguns cuidados como atendimento psicológico (para conseguir entender e superar os traumas causados pela violência), acompanhamento com uma Assistente Social e encaminhamento para programas de geração de renda (responsável pela sua conquista da independência financeira).
“Esses programas facilitarão para que essa vítima consiga, ao sair do abrigo, ter uma vida comum. Porque muitas vezes, essa mulher acolhida enquanto vivia com o agressor tinha uma dependência financeira”, explicou a Coordenadora.
No Abrigo, a mulher ainda conta com a ajuda de uma monitora. A funcionária, como explica Eline Bispo, fica responsável pela organização da casa e alimentação da vítima (e filhos).
A Coordenadora ainda garante que, mesmo depois de sair do Abrigo, a vítima ainda continua recebendo os atendimentos psicológicos e de Assistência Social.
DENUNCIE
Se você está sofrendo ou conhece alguém que sofre violência doméstica, denuncie. Ligue 180 (denúncia anônima), ou entre em contato através dos números 3322-6486 ou 99981-7062, que são canais do Centro de Atendimento à Mulher (CAM). Os telefones funcionam das 7h00min às 13h00min.