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Saiba quais são as orientações ao sair para fazer compras nessa Black Friday e Fim de Ano


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(Foto: Reprodução/Ilustrativa)

Os meses de novembro e dezembro são um dos mais “movimentados” no quesito comercial, quando a população sai às compras para os presentes de Natal, Ano Novo, Ceia e a famosa Black Friday. Realizada nesta sexta-feira (27 de novembro), a Black Friday em Vilhena traz algumas orientações do Procon para os consumidores.

O órgão já iniciou as fiscalizações necessárias, mas é sempre bom estar atento. A gerente do Procon, Kátia Louzada, deu algumas dicas:

– Faça a verificação dos preços, dê uma boa comparada entre as lojas e certifique-se dos valores mais em conta.

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– Fique atento às ofertas “maravilhosas” demais. Uma promoção extremamente vantajosa pode acabar se tornando um grande engano posterior.

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– Em caso de compras online, esteja atento à veracidade dos sites. Procure pelo CNPJ, endereço físico, telefone e e-mail para contato, caso seja necessária uma notificação do Procon. Desconfie de sites que só realizam a venda por boleto bancário, assim como dos famosos links promocionais nas redes sociais.

– Ao pagar um boleto emitido virtualmente, confira o beneficiário do pagamento. Exemplo: se o boleto está em nome da empresa JORNAL FOLHA DE VILHENA, confira se o nome do beneficiário na confirmação dos dados é da empresa e possui o CNPJ. Caso não, desconfie e não efetue o pagamento. Vá até o Procon e procure se informar sobre aquela empresa e a suposta venda que ela estava tentando efetuar.

– Nas compras presenciais, seja exigente. Verifique o produto, analise e solicite o teste na loja. Depois, trocas são feitas somente com acordos entre cliente e estabelecimento ou em casos de produto defeituoso (onde o objeto é enviado para assistência técnica).

“Isso porque compra feita presencialmente, não tem direito ao arrependimento. O Art.49 do Código de Defesa ao Consumidor (CDC) é claro quando diz referente à venda online ou porta-a-porta. Mas em relação à compra presencial, onde o cliente vai até a loja e escolhe o produto, infelizmente o estabelecimento não é obrigado a realizar a troca”, esclareceu Kátia.

A gerente garantiu que o Procon tem intensificado suas atividades durante a pandemia. Apesar de manter o atendimento restrito até junho, o órgão já fez 2.070 atendimentos de janeiro até a terceira semana de novembro, em 2020. Entre as atividades estão a fiscalização no aumento do valor em alimentos, medicamentos, materiais de construção, EPI’s (equipamentos de proteção individual), uso de máscara em estabelecimentos, etc.

O Procon-Vilhena atende todo o Conesul de Rondônia, fazendo orientações para consumidores e comerciantes sobre medidas de segurança, produtos, contratos, negociando situações de abuso, dentro outros. “Sempre que o consumidor se sentir lesado, procure o Procon. Porque por mais que aquele, algumas vezes, não seja encargo do Procon, mas nós vamos sempre fazer a orientação sobre qual meio procurar”, informou a gerente.

Apesar de ter sido um ano movimentado no setor, Kátia revelou que o Procon não atendeu nenhum caso abusivo por parte do comércio em Vilhena. Vários estabelecimentos foram advertidos, em especial no pico da pandemia, mas nenhuma infração gravíssima foi constatada.

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