O aumento de casos da Covid-19 em Rondônia tem causado preocupação ao Governo do Estado e à classe empresarial. Na tarde da última quinta-feira (19), em videoconferência, durante reunião, foram discutidas estratégias, para frear a tempo o número de casos, a fim de conter o surgimento de um novo surto da doença nas proximidades das festas de final de ano, e assim evitar o fechamento do comércio.
Desde o dia 21 de outubro as atenções da equipe técnica de Governo estão voltadas para as curvas de casos ativos da Covid-19, assim como a curva de internações dos municípios do Estado de Rondônia. Os dados, panoramas e projeções numérica e geoespacial sobre o avanço da Covid-19 no Estado, foram apresentados pelo Grupo Técnico Cientifico do Governo, que demostrou que o comportamento da curva permaneceu dentro do esperado até o dia 11 de novembro, iniciando uma subida mais íngreme à partir de então.
Com isso, os representantes do setor comercial e do Governo demostram a preocupação com o aumento de casos e a falta de conscientização da população, que está relaxando com os cuidados de prevenção, que são o uso de máscaras, álcool em gel, além da realização de festas com altos índices de pessoas, gerando assim aglomeração.
Os empresários estão preocupados com os lojistas que estão comprando mercadorias para estocar nas lojas, para as compras de final de ano. E também é uma preocupação do Estado, que não quer regredir para as fases 1 ou 2 do Plano Todos por Rondônia durante esse período.
Então, ficou decidido que as partes envolvidas vão alinhar as estratégias que serão tomadas para elaboração de um novo decreto, a ser publicado nos próximos dias, para enfrentar mais uma vez essa pandemia com inteligência, minimizando as perdas de vidas.
Participaram da videoconferência representantes do Pensar Rondônia, a Federação do Comércio (Fecomércio); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), demais empresários do Estado de Rondônia, além da equipe técnica da Casa Civil e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), bem como todos os representantes de gabinete de crise.