O período de chuva em Rondônia costuma acontecer entre a 2ª quinzena de setembro e a 1ª quinzena de maio. Apesar de 2020 ter se mostrado um ano mais “seco”, ainda há a ocorrência de pancadas chuvosas, principalmente em Vilhena. Com água parada em recipientes velhos, pneus, entre outros, o mosquito Aedes aegypti começa a se multiplicar.
Segundo um estudo desenvolvido pelo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), sob supervisão do Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), entre janeiro e outubro de 2020 foram registrados 874 casos confirmados de dengue. Pelo menos 1596 foram notificados.
O LIRAa também afirmou que 10 casos de Chikungunya e 22 de Zikavírus foram confirmados em Vilhena.
O estudo é realizado após visitas de agentes de saúde em residências e imóveis em geral, onde inspeções identificam possíveis criadouros. Quando encontradas, larvas e pupas são coletadas para análise em laboratório. De acordo com a SEMUS, a atuação dos agentes não parou, mesmo durante o período de pandemia.
Para combater a proliferação do mosquito, o município tem investido em algumas ações. Um equipamento portátil foi adquirido, para auxiliar na aplicação de inseticida. Outra medida é um carro de som, que gira cerca de 200 horas, conscientizando sobre os casos de dengue e caramujo africano na cidade. Ainda nessa quinta-feira (26 de novembro), um Pit-Stop será realizado em 5 pontos da cidade, para ajudar na divulgação e conscientização.
Entre um dos motivos para a proliferação dos focos de dengue está a falta de consciência da população. Sujeira em quintais, itens jogados que podem acumular água, vasos de plantas onde a água fica represada, caixas d’água e galões abertos são alguns dos principais criadouros para as larvas do Aedes aegypti.