O juiz de direito Áureo Virgílio Queiroz, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu na última semana em manter Cátia Barros Rabelo e Mario Barros do Nascimento, mãe e filho, presos preventivamente.
Os dois são acusados de envolvimento no assassinato de Fabiana Pires Batista, grávida que teve o bebê arrancado da barriga em outubro do ano passado em um loteamento de Porto Velho, além do filho dela então com 7 anos.
A Defensoria Pública do estado apenas informou nesta terça-feira (10) que foi notificada da decisão.
O Tribunal de Justiça (TJ-RO) disse, por meio da assessoria, que ainda não há previsão de quando os dois irão a júri em razão da pandemia do novo coronavírus. Em fevereiro de 2021, a decisão de manter Cátia e Mário detidos deverá passar por uma reavaliação.
No texto, o juiz justifica que decidiu por manter a prisão porque a gravidade do crime e o modo como foi executado “configuram o perigo da liberdade dos réus”, sendo que os acusados “planejaram todo o ocorrido, junto a menores de idade”. A decisão também envolve evitar prejuízo ao andamento do processo.
Cátia Barros Rabelo é acusada de homicídio qualificado e duplamente qualificado, além de corrupção de seis menores. Já Mário também responde por homicídio qualificado e duplamente qualificado, corrupção de seis menores e ocultação de cadáver. Eles seguem à disposição da Justiça no sistema prisional.