Muitas pessoas pensam que a cirurgia bariátrica é voltada apenas para a manutenção da estética corporal, com redução do estômago e proveniente disso: o emagrecimento. O que essas pessoas não sabem é que a cirurgia e todo o tratamento são voltados principalmente para o tratamento da Saúde.
“Não é uma cirurgia estética, tem consequência na parte externa? Até pode ter. Mas o enfoque é na Saúde. Esse procedimento é aplicado depois que um paciente já tentou de tudo, fez dieta, exercícios, e nada funcionou para manutenção de sua Saúde.”, comentou o médico cirurgião especialista em Gastroplastia Redutora, Cirurgia Geral e Cancerologia, Yorgos Luiz Salles.
Yorgos nasceu em Cáceres (MT), mas residiu boa parte de sua vida na cidade de Curitiba (PR). Atualmente, ele reside em Cáceres onde atua no Hospital São Espiridião. Em Vilhena, o médico trabalhará uma vez ao mês para atender os pacientes na área de bariátrica e oncologia, na Policlínica Nasser (localizada na Avenida Presidente Nasser, N° 1178, Bairro Jardim das Oliveiras).
O QUE É A CIRURGIA BARIÁTRICA
A Gastroplastia (popularmente conhecida como cirurgia bariátrica) é uma redução no estômago e/ou desvio do intestino. Há algumas maneiras de manobrar a operação, mas para auxiliar na redução do valor, o médico Yorgos Salles propõe a cirurgia por corte.
“O nome bariátrica é aplicado a qualquer tipo de cirurgia que vá fazer a redução do estomago, tendo ou não desvio intestinal. Aí entra o ‘Sleeve’ que é a cirurgia em manga, que só há um corte no estomago para redução. Tem outra que você faz o desvio no intestino e reduz o estômago”, ele explicou, “há cirurgias reconhecidas pelo Conselho Federal da Medicina, que são as sugeridas e mais efetivas. E tem algumas que o pessoal traz”.
O médico garante ter experiencia na cirurgia de Y em Roux, que não põe anel, reduz o estômago e faz o desvio. Além disso, também trabalha com a cirurgia Sleeve, que precisa do corte em manga para a redução.
“Pode haver complicações? Pode. Por isso eu digo: é uma medida drástica para uma situação drástica”, garantiu o médico. A cirurgia bariátrica é necessária em casos de Saúde sobrecarregada, podendo até mesmo evitar infartos, AVC’s, complicações e sequelas posteriores. “Se o paciente se enquadrar nos critérios avaliados para o tratamento, tem que fazer. Tem pessoas com 15 Kg acima do peso apenas, e tem indicação para fazer a cirurgia porque tem um diabetes que nem a insulina controla mais”.
QUEM PRECISA FAZER
Apesar do que se pensa, não somente o peso influencia no momento de um diagnóstico para encaminhamento à cirurgia bariátrica. “É preciso observar a medicação, problemas de saúde, altura, cálculo de IMC de um paciente. Além disso, o pré-operatório engloba avaliação de psicólogo, nutricionista, médico. São feitos vários exames, pois na cirurgia é usada uma anestesia geral. Há todo um protocolo de Saúde”.
Yorgos Salles enfatiza que o protocolo está sendo trabalhado para estar o mais próximo do usado em Curitiba. O modelo, segundo o médico cirurgião, é rápido e eficiente. Com ele, o paciente evitaria se deslocar desnecessariamente e/ou teria mais rapidez na realização da cirurgia. “O paciente conseguia até mesmo internar em um dia e ser operado no outro, se não houvesse problema. Exames em sua grande maioria poderiam ser enviados por e-mail”.
ESTÁ COM DÚVIDAS?
“Sempre que há dúvidas sobre ‘preciso fazer?’ ou ‘meu familiar/amigo/conhecido precisa?’, é bom procurar um profissional especialista para entender como funciona o tratamento”, orientou Yorgos Salles.
O cirurgião é o primeiro que traz esse tipo de tratamento bariátrico para a região vilhenense. Pacientes interessados em conhecer e agendar uma consulta podem ligar para a Policlínica Nasser (69 3322-1065), marcando horário com o médico Yorgos Salles.
“Eu sempre perguntava aos meus pacientes: ‘se arrependeu?’. E eles sempre me respondiam: ‘sim, de não ter feito antes’. Porque é uma coisa que muda, melhora a qualidade de vida, diminui riscos de complicações na Saúde do paciente (como infarto, AVC)… Se tem dúvidas, procure um especialista. Até porque pesquisar na internet ou perguntar para pessoas comuns, às vezes, acaba trazendo mais confusão e desinformação”.
