O Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), localizado na Zona Leste de Porto Velho encerrou suas atividades para o combate ao Covid na manhã desta quarta-feira (14), segundo anunciou o secretário de saúde, Fernando Máximo durante coletiva de imprensa. O complexo foi reestruturado e inaugurado para receber pacientes com Coronavírus no dia 4 de agosto deste ano com 30 leitos de UTI e 23 clínicos.
Após 72 dias de atividade, o último paciente recebeu alta médica nesta manhã, zerando o número de pacientes internados. “É com muita alegria que encerramos as atividades do Cero, que estava atendendo exclusivamente pacientes com Covid-19. A luta foi grande, árdua, mas conseguimos um bom resultado graças ao empenho principalmente dos profissionais de saúde”, disse Fernando Máximo.
A unidade foi equipada com 30 respiradores pulmonar, monitores multi parâmetro, bombas de infusão, Raio X digital, usg portátil, laboratório, gasometria arterial e outros equipamentos necessários para melhor assistência ao paciente.
Durante o tempo em que o Cero esteve funcionando, atendendo pacientes com Coronavírus, cerca de 100 internações foram registradas no complexo, segundo o secretário de saúde.
A unidade contou com uma equipe de 190 profissionais sendo 28 médicos, 28 enfermeiros, 80 técnicos de enfermagem e demais profissionais diversas de outras áreas que atuam na linha de frente no enfrentamento da doença. “Quero agradecer a todos os profissionais que deram seu melhor para cuidar dos pacientes internados no Cero. Não foi fácil, mas fizemos o melhor em prol da vida das pessoas que aqui estiveram”, disse o diretor do Cero, Richael Costa.
O secretário explicou que o Cero irá continuar equipado com toda a estrutura exclusiva para pacientes com Covid-19 em uma possível onda de reinfecção da doença. “Estamos em stand-by, caso os números voltem a subir, nós já estamos prontos para atender à população. Não queremos isso, mas temos que estar preparados”, disse.
Retorno das aulas
Questionado pelo RONDONIAGORA sobre o retorno das aulas presenciais, Fernando Máximo informou que as vigilâncias sanitárias municipais irão inspecionar as escolas privadas para saber se elas têm condições de retornar às aulas em uma pequena porcentagem, aproximadamente 40%. “Nós dependemos do retorno desse relatório informando qual prazo às equipes levariam para avaliar as escolas e saber se estão dentro dos critérios para abrir. Já as aulas nas escolas públicas não têm previsão de retorno”, finalizou o secretário.