Na última quarta-feira, 7, o empresário Jaime Bagattoli, que nas eleições de 2018 fez em Vilhena 33.634 votos ao Senado, concedeu entrevista ao radialista Roberto de Jorge, na Rádio Planalto, esclarecendo o motivo de não ser candidato a prefeito e fazendo duras a críticas à administração do prefeito Eduardo Japonês (PV).
“Não fui candidato nessas eleições porque nesse momento estou trabalhando duro para ajudar o Presidente Jair Bolsonaro na criação do ‘Aliança Pelo Brasil’; em 2022, serei candidato para ajudar o Estado e também Vilhena; não posso enganar as pessoas; se eu vencesse a eleição, teria que me afastar da Prefeitura em menos de um ano e meio, não teria cabimento; sou empresário e não político de carreira”, disse Bagattoli, se referindo aos comentários que o grupo de Japonês vem pregando, que se vencer as eleições será candidato a Deputado federal em 2022.
Bagattoli também reagiu às declarações de Japonês que, em programa de televisão nesta semana, admitiu que o IPTU ficou muito caro e disse que empresários de Vilhena compram terrenos no setor industrial para fazer especulação.
“Confesso que eu tenho terreno no setor industrial e vou desfazer porque realmente o IPTU ficou muito caro. Tive oportunidade de negócio e comprei. A prefeitura não pode arcar com esse tipo de especulação. O setor industrial é para as indústrias se instalarem e não para empresário comprar e especular”, disse o prefeito.
Sobre esta situação, Bagatolli foi enfático: “ele não sabe o que fala, nem o que faz; por exemplo, está usando do dinheiro do Fitha para fazer estradas de terra nas margens da BR, desde a rotatória da Maggi até o posto fiscal, ali temos a BR, quem vai deixar de ir pelo asfalto pra andar naquelas estradas? é isso que ele tem que explicar, e não ficar criticando os empresários que geram emprego e renda”.
Por fim, Bagattoli disse que tem vários outros candidatos, que os eleitores escolham um que não vai continuar sacrificando a sociedade nesse tempo de pandemia, se referindo ao aumento absurdo do IPTU, e da aplicação máxima nas alíquotas de contribuição melhoria (asfalto) que a Prefeitura irá fazer.
“É desumano; com verbas federais para esses asfaltos, a sociedade não teria que pagar nada a mais dos impostos que já pagam todos os dias”, frisou
