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Polícia Civil encerra inquérito do sobrinho que assassinou o tio em Vilhena


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Foto: Folha de Vilhena

O homicídio de Nilton Cezar Nascimento (44 anos) aconteceu no dia 28 de agosto de 2020, após uma reunião familiar realizada na casa do suspeito, localizada no bairro Bodanese. Na manhã desta quarta-feira (30 de setembro), a Polícia Civil informou em coletiva que encerrou o inquérito sobre o caso.

Durante a entrevista o Delegado de Polícia Civil, Núbio Lopes, relatou que a esposa e o irmão do suspeito no assassinato de Nilton não foram imputados como cúmplices. Isso porque, durante as investigações, não houveram elementos sustentáveis para envolver os dois (que supostamente estavam na casa, no momento da morte).

A MOTIVAÇÃO

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Segundo o Delegado, o suspeito informou que teria assassinado o tio porque ele estava ‘incomodando’ e sendo ‘inconveniente’. Além disso, todos os que estavam presente na reunião havia consumido bebidas alcoólicas, o que pode ter exaltado os ânimos. E Nilton era conhecido por fazer uso de álcool e drogas, se tornando uma pessoa um pouco exagerada após o consumo das substâncias citadas.

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Entretanto, como explica Núbio, essa motivação não será suficiente para justificar a forma como o sobrinho reagiu. Já que a vítima foi descrita por amigos e parentes como um bom homem, trabalhador e de boa índole.

OUTROS DETALHES DO CRIME

O Delegado também explicou detalhes sobre o processo para a localização do corpo da vítima. Enquanto as investigações aconteciam, o sobrinho teria enviado fotos do quintal recém limpo para a família. A ação despertou a curiosidade dos investigadores já que, segundo a própria família, o sobrinho nunca havia limpo o espaço antes.

“No dia que o pessoal tirou foto do quintal e começou a divulgar no grupo da família, quando a irmã da vítima viu a fotografia da manta de cimento naquele quintal limpinho, ela disse que abriu a imagem e viu o rosto do irmão”, declarou Núbio Lopes.

Sabendo sobre a mudança no quintal, os investigadores teriam ido até o local e informado ao suspeito que cavariam ali. Agindo friamente, o sobrinho teria até incitado os agentes a fazerem a revista. Nesse momento, ele foi informado de que fotos seriam tiradas e que se o suspeito mexesse no ambiente estaria confirmado que ele estava escondendo o cadáver.

Depois disso, o suspeito procurou a Delegacia de Polícia Civil e confessou ter assassinado o tio. “Os investigadores são muito experientes. Tudo bem que o suspeito pode até ter se arrependido depois, porém esse sentimento só chegou efetivamente depois que a equipe conseguiu puxar a ponta do novelo. Ele não compareceu espontaneamente na Delegacia, ele se entregou”, finalizou Núbio Lopes.

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