Além da ampliação, idosos também poderão ser recrutados para o estudo. Nesta nova fase, dois estados entrarão na pesquisa: Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nessa terça-feira (15), que mais 5 mil pessoas participem dos testes para o desenvolvimento da vacina de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, no Brasil. Com a autorização da Agência, no total, 10 mil brasileiros irão testar a vacina.
No Brasil, o novo recrutamento será feito em Natal, Porto Alegre e Santa Maria. O anúncio foi feito um dia depois da retomada dos testes, que haviam sidos paralisados por uma semana, após uma voluntária apresentar sintomas adversos, no Reino Unido.
De acordo com a Unifesp, não haverá uma divisão exata do número de voluntários em cada local.
Idosos
A partir de agora, idosos também poderão ser recrutados para o estudo. Inicialmente, somente participantes com menos de 60 anos eram aceitos. Segue valendo a regra de priorizar a inclusão de profissionais de saúde e outros trabalhadores em funções com alto risco de exposição ao coronavírus, como motoristas de ambulância, seguranças de hospitais e agentes de limpeza desses estabelecimentos.
“Isso é extremamente importante porque incluímos nessa fase pessoas que sabidamente têm risco mais elevado de complicações à covid-19 e, assim, o estudo pode refletir ainda mais a realidade. Isso, além de ampliarmos bastante o número de participantes, o que dará ainda mais robustez na análise de dados relacionados à segurança e eficácia da vacina”, disse, em nota, a professora Lily Weckx, responsável por liderar o estudo da vacina no Brasil.