A Polícia Civil de Rondônia, através da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), contando com o apoio de outras polícias, deflagrou a operação Metastasis, para dar cumprimento à 30 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão.
A operação é resultado de meses de investigação policial, visando a responsabilização criminal de lideranças e membros das organizações criminosas atuantes dentro e fora dos presídios estaduais em crimes graves como homicídio, roubo, tráfico de drogas entre outros.
Segundo a Polícia, as investigações era prioridade, em razão do quadro grave de guerra entre as facções e citou como exemplo o assassinato do jovem Rubem Ariel da Silva Souza, decapitado em 23 de junho no residencial Morar Melhor.
As investigações avançaram e a Polícia explica que utilizou modernas técnicas, capazes de interceptar o conteúdo das ordens que partiam de dentro das unidades prisionais, por meio de comunicações telefônicas ou aplicativos de mensagens, como WhatsApp e até por meio de bilhetes manuscritos.
De acordo com a Polícia Civil antes da operação foi possível impedir um ataque criminoso a moradores do Orgulho do Madeira, “tendo esta ação policial resultado na prisão em flagrante de criminosos e na apreensão de armas de grosso calibre. Também foi possível a prisão de lideranças que estavam se acoitando dentro da própria unidade de habitação citada. Já no dia 25 de junho do corrente ano, uma nova e significativa apreensão foi registrada, mais uma vez envolvendo farto armamento que seria usado em empreitadas criminosas”.
Investigadores da Draco, juntamente com servidores da Secretaria de Justiça conseguiram impedir o ingresso de aproximadamente 50 aparelhos celulares e drogas, além de serras, que estavam prontos para serem enviados para dentro dos presídios.
O nome da operação
A palavra “Metastasis”, em grego, tem como significado a expressão “mudança de lugar”. Para esta operação, usa-se sua referência ao termo “metástase”, ou seja, a formação de uma lesão tumoral a partir de outra.