Desde o dia 24 de agosto a Patrulha Maria da Penha do 3º BPM, em Vilhena, retomou as atividades rotineiras que havia sido interrompida desde o mês de março, em função dos militares estarem empregados no reforço do policiamento orientado ao combate à disseminação do Covid-19 no município.
Apesar de os militares estarem focados na missão para conter os avanços do novo vírus, esporadicamente atendiam casos que eram solicitados, de modo a orientar as mulheres (requerentes) que sofrem violência doméstica, bem como os companheiros (requeridos) envolvidos no caso.
A guarnição especializada atualmente atende a cidade de Vilhena, mas há pretensões futuras de que o acompanhamento seja estendido a outros municípios que abrangem a área do 3º Batalhão de Polícia Militar.
Atividades da PMP
A Patrulha Maria da Penha nasceu da parceria entre a Polícia Militar e Poder Judiciário e foi implantada em Vilhena no dia 23 de novembro de 2018 com o objetivo de dar segurança e atenção humanizada às mulheres que são vítimas de violência doméstica.
Os atendimentos da Patrulha Maria da Penha (PMP) são realizados a partir das medidas protetivas previstas na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) com a finalidade de proibir a aproximação do requerido e, portanto, proteger a vítima de violência doméstica e seus familiares.
A principal ação da PMP é fiscalizar o cumprimento das medidas, acompanhar as vítimas e, dependendo do caso, também acompanhar e orientar o requerido. Nos atendimentos, as vítimas recebem informações sobre as regras da medida protetiva e orientações para acompanhamento psicológico.
O trabalho da Patrulha é desenvolvido em rede e conta com a cooperação da Delegacia da Mulher, Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Ministério Público, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), entre outros.
Em Vilhena, o trabalho é desenvolvido com uma viatura caracterizada contendo sempre uma policial feminina na guarnição. A chefe da Patrulha Maria da Penha do 3º BPM é a 2º Tenente PM Michele Santos.