A Polícia Civil de Vilhena encerrou um caso envolvendo o homicídio de um homem conhecido como Ceará, ocorrido na Chácara do Raimundo, no dia 13 de novembro de 2012. Após longos anos de investigação, o Delegado de Polícia Civil Núbio Lopes comentou “passa o tempo, um dia acaba que acontecendo de se elucidar um crime”.
Um dos grandes empecilhos dessa investigação envolvia o medo que as testemunhas tinham em denunciar o suspeito. Com o passar do tempo, provas foram sendo colhidas até que a polícia não dependesse mais do testemunho dessas pessoas para abrir inquérito contra o suspeito.
Depois que a Polícia Civil conseguiu reunir indícios suficientes para comprovar a participação do suspeito na morte de Ceará, o indivíduo confessou o crime. “Segundo o depoimento do suspeito, ele queria acertar as coisas com todos e estar bem com Deus”, revelou Núbio Lopes. Somente depois da confissão do criminoso, testemunhas apareceram narrando os fatos e confirmando dados da investigação policial.
O CRIME
De acordo com as informações passadas, a vítima estava em grupo com colegas de sua ‘galera’ (termo usado para gangue) em uma festa na Chácara do Raimundo. No mesmo dia, o suspeito chegou com outra ‘galera’, e os dois grupos se encontraram.
Quando se viram, vítima e agressor começaram a ‘se medir’. E nesse instante, o suspeito teria dito para que eles resolvessem uma briga anterior naquele momento. Em seguida, sacou uma arma e atirou seis vezes contra Ceará. A vítima morreu no local.
A investigação policial apontou para o fato de que os dois participavam de ‘galeras’ diferentes, e que todos dançavam muito nas festas (o que chamava a atenção de todos, homens e mulheres, o que causava confusões frequentes). Era comum que participassem de brigas, já que – segundo testemunhas – ‘eles não fugiam de nenhuma’.
O suspeito já cumpre pena por outro homicídio no presídio Conesul, em Vilhena.