Ela acontece quando uma certa porcentagem da população é contaminada e, assim, ganha imunidade
Começo de maio. Manaus vivia o auge da pandemia de Covid-19. O sistema de saúde da capital do Amazonas estava em colapso. Nos necrotérios, valas comuns abertas às pressas. Na linha de frente de um hospital público da cidade, Ziza enfrentava o inimigo implacável: “É uma doença muito diferente, muito diferente. A gente nunca viu nada parecido com isso que a gente tá vendo aqui.”
Alguns meses depois, na última quinta-feira (16), o Fantástico voltou a fazer contato com a médica. “O atendimento de casos de Covid diminuiu. Estamos voltando à vida normal. Fechamos as áreas que eram exclusivas para pacientes de Covid. Estamos seguindo a vida”, relatou a médica.
Aproveitando o baixo isolamento social, o novo Coronavírus tomou conta de Manaus. A tal ponto que agora a cidade pode ter atingido a chamada ‘imunidade coletiva’ ou ‘imunidade de rebanho’. Ela acontece quando uma certa porcentagem da população é contaminada e, assim, ganha imunidade. Isso é fundamental: que a infecção realmente traga imunidade, pelo menos por um algum tempo, para quem se cura. E, tudo indica, esse é o caso da Covid-19. Na reportagem em vídeo, entenda como funciona a imunidade coletiva e quais os riscos que ela apresenta.
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Manauaras ignoram coronavírus e lotam Praia da Ponta Negra
Populares esqueceram a pandemia e lotaram a praia da Ponta Negra nesse domingo (19), na Zona Oeste.
As medidas de segurança foram esquecidas e pontos de aglomeração eram vistos por toda a parte. Na orla e na areia, pessoas circulavam sem máscaras, assim como as crianças.
O movimento foi intenso durante todo o dia e muita gente permaneceu nas águas até a noite. O horário permitido que é até às 17h também foi descumprido.
A Ponta Negra foi liberada recentemente após passar quase três meses fechada para lazer. Desde então, os finais de semana têm sido de grande movimento e o coronavírus não parece assustar mais os manauaras.
Fonte: Portal Holanda