Com a chegada da internet no Brasil em 1988, muita coisa mudou. Antigamente, bancos, jornais, empresas do varejo e restaurantes funcionavam e atendiam somente fisicamente. Hoje, todos eles e outros, migraram para a internet.
Seguindo essa evolução, a Organização Mundial de Saúde decretou a Telemedicina como Metodologia Científica e os sistemas de atendimento por meios de comunicação se aperfeiçoaram, assim como a telepropedêutica, telediagnóstico e outras área da Medicina. Buscando a eficiência e facilidade no atendimento dos pacientes e profissionais da saúde, o Dr. Josué Guimaraes, especialista em Clínica Geral, Neurocirurgia, Pós-graduando em Telemedicina pela EMESCAM – Vitória/ES – USP/SP, decidiu inovar e trouxe para Vilhena e região: uma plataforma de Telemedicina segura.
Mas antes de explicar como funciona a plataforma, vamos entender rapidamente o que é a Telemedicina. Segundo um site especializado, a Telemedicina é um ramo da Telesaúde, especifica para Medicina. Utiliza-se de Tecnologias de Informática e Telecomunicação [TICs] para proporcionar um melhor acesso de pacientes aos médicos e sistemas de saúde de várias maneiras. Na área de telediagnóstico, por exemplo, permite a interpretação de exames e a emissão de laudos médicos à distância. O Ministério da Saúde através da Portaria 2546/11 e 467/2020, define que essas plataforma dedicadas permitem o atendimento médico especializado à distancia, por meio de instrumento de comunicação bilateral, em tempo real, por web ou videoconferencia, com o fim de esclarecer dúvidas, procedimentos clínicos, ações de saúde, apoio diagnostico, através de teleconsultoria.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina na Resolução CFM nº 1.643/2002, essa especialidade representa o exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde.
A Telemedicina só pode ser exercida por profissionais de saúde devidamente capacitados e em plataformas dedicadas, sendo vedado o uso de aplicativos populares tipo Skype, whatsapp, facebook, para a teleconsulta médica. O responsável pela interpretação e produção de um laudo de telerradiologia, por exemplo, deve ser feito por um médico radiologista. Toda interação ou consulta devem ser registradas no prontuário do paciente.
Cabe dizer que a Telemedicina tem rompido barreiras, eliminando distâncias geográficas e conectando profissionais de saúde à pacientes, que não tem acesso à saúde por residirem em locais distantes dos grandes centros.
Como funciona a plataforma?
Segundo o Dr. Josué Guimaraes, o primeiro passo do paciente, é conseguir o link para entrar na interface de Telemedicina no site www.telemedicosbr.com.br.
O link que é o acesso para o consultório ou sala virtual onde o médico irá atender o paciente, também pode ser obtido por telefone, sempre disponível para sanar dúvidas do acesso e ou funcionamento do sistema.
O ideal é sempre realizar uma consulta física presencial que sempre é oferecida na teleconsulta. Para tanto, o telenúcleo de atendimento físico, que geralmente é o consultório real do médico, irá funcionar nas dependências da Clínica Arte de Cuidar, situada na Av. Sabino Bezerra de Queiroz, no bairro Jardim América, em Vilhena.
Ao receber o link da interface, o paciente vai se deparar com um booking exibindo os preços e os tipos de consulta. Ele vai selecionar a consulta, a data e a hora que pretende ser atendido e a forma de pagamento: via cartão de crédito, boleto ou depósito bancário.
Conforme Dr. Josué Guimaraes, no dia da consulta, o paciente clicará no link e entrará numa sala virtual, na qual, será atendido pelo médico. Lá, ele poderá tirar todas as suas dúvidas e explicar a sua enfermidade ao especialista, podendo ser diagnosticado. Na mais recente portaria do MS, de 465 de março de 2020, o paciente poderá receber atestados, laudos e até mesmo receitas assinadas digitalmente pelos médicos.
No entanto, o Dr. Josué ressalta que a interface não substitui a consulta presencial, mas a complementa. Segundo ele, o sistema permite o atendimento pre-hospitalar, e o seguimento remoto pos atendimento no consultório e ou no hospital, melhorando muito a assistência de pacientes que moram em lugares distantes.
Além da videoconferência, a plataforma permite a transferência de arquivos entre pacientes e especialistas da saúde. Na interface, o médico pode prescrever uma orientação ao paciente e o paciente pode receber e/ou imprimir pela plataforma.
Para garantir a segurança dos dados, Guimaraes explica que toda a plataforma foi criptografada. Ele conta que dessa forma, as conversas e os documentos enviados não terão o risco de serem vazados pela web, como ocorre em aplicativos populares.
“É inadequado o paciente se consultar com os médicos via whastApp, Skype ou Facebook por causa da privacidade. Veja por exemplo, quando o paciente acessa o teleconsultório há um termo de consentimento informado oferecido pelo médico, o que não existe na plataforma popular”, destaca.
Além disso, o médico destaca ainda que a plataforma não possui um aplicativo próprio. A interface com o celular é bem amigável e pode ser acessada pelo navegador do celular, sem consumir memória. No link há todo um tutorial para uma teleconsulta adequada. Ele conta que para manter a segurança dos dados, ele decidiu oferecer as consultas por meio de link próprio, na qual, o paciente pode acessar de qualquer hora e lugar pelo navegador do celular, tablet ou computador, sem precisar baixar nada.
A interface de telemedicina [www.telemedicosbr.com.br] já está disponível na rede e funcionando na cidade e pode ser acessada adquirindo o link. Para mais informações sobre a plataforma, ligue no telefone (69) 9-8417-6052, (69) 3321-4836, 069.99388.7323 ou visite a Clínica Arte de Cuidar.