Preocupado a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o deputado estadual Ezequiel Neiva (PTB) recomendou ao Governo de Rondônia, a liberação para trabalhar em casa (home office) de servidores estaduais com mais de 60 anos de idade, que fazem parte do grupo de risco de maior infecção do Covid-19.
A indicação do parlamentar é também para os servidores que retornaram de regiões endêmicas do coronavírus ou que tenham mantido contato com pessoas que voltaram desses lugares, estejam em resguardo através de licença, executando suas atividades home office.
Ezequiel Neiva atenta que o Governo deve avaliar todos os grupos de risco, como os hipertensos, diabéticos, pessoas com doença do coração e também os asmáticos. O deputado entende que o Estado deve tomar todas as medidas de precaução para conter os avanços do coronavírus.
A solicitação sobre a necessidade de recomendação de afastamento dos servidores públicos do Estado de Rondônia tem como objetivo controlar a transmissão da doença de acordo com os critérios instruídos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais órgãos nacionais. A doença provocada pelo vírus foi classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 11 de Março de 2020.
A recomendação sugere o afastamento por 30 dias dos servidores com mais de 60 anos, e por 14 dias, os que tenham voltado de regiões endêmicas do coronavírus ou que tenham tido contato com pessoas que voltaram desses lugares, devendo os mesmos continuar cumprindo com suas obrigações profissionais home office. Para que os funcionários fiquem em resguardo domiciliar para observação de sinais e sintomas compatíveis com a doença Covid 19. Na ocorrência deles, o servidor deverá procurar serviço de saúde para tratamento e diagnóstico da doença. Na ausência de sintomas, deverá o servidor retornar ao trabalho após o período de quarentena.
A Covid-19 demonstrou ser muito mais grave quando se trata de pessoas acima de 60 anos. Estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China aponta que a letalidade progride de acordo com a faixa etária e, em pessoas com mais de 80 anos é de 15%.