Aliados e simpatizantes tentam, de todas as formas, minimizar o impacto negativo que gerou a imagem política e administrativa do prefeito Eduardo Tsuru (PV), o aumento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) em Vilhena.
A lei que prevê o aumento foi aprovada em dezembro de 2018 e o prefeito queria que seja aplicada já em março de 2019, mas ação do Ministério Público inibiu a cobrança, só deixando-a a ser aplicada em 2020.
Nas redes sociais, o líder do executivo municipal é “metralhado” pelos revoltados vilhenenses que não aguentam mais pagar altos impostos e cobram a promessa de Japonês que, na campanha eleitoral, garantia pelos quatro cantos do município que “dinheiro tem, o que falta é gestão”.
Agora na principal cadeira do Executivo, Japonês sente na pele as constantes reclamações e sua fama de administrador é questionada.
Através da rede social Facebook, um dos aliados de primeira hora do prefeito, Claudio Alencar, publicou um texto que intitulou de “Reflexão” e fez a diferença entre o prefeito administrador e o prefeito político.
Disse que os vilhenenses elegeram, dessa vez, um administrador que demonstra coragem em enfrentar questões espinhosas mesmo em ano eleitoral. “Eduardo Japonês enquanto Prefeito ‘administrador’ pensa a longo prazo, estuda, planeja, prevê, antecipa fatos para que sua gestão consiga se manter ativa”, pondera.
No entanto, o texto não adiantou e o prefeito enfrentou a “enxugada” de críticas, atravessando um dos seus piores momentos administrativos desde que assumiu o cargo de prefeito, em julho de 2018.