O Vice-Diretor do Hospital Regional de Vilhena, André Oliveira, na companhia do Secretário de Saúde, Afonso Emerik, confirmaram três casos de meningite no município. Durante uma entrevista coletiva concedida na sala da Direção, na manhã desta quarta-feira (19), eles relataram que todas as vítimas são crianças.
O primeiro caso surgiu, segundo André Oliveira, após uma complicação de uma infecção de ouvido. A paciente, que faz parte da comunidade indígena, já está passando pelo tratamento necessário. Demais crianças que tiveram contato com ela passaram por imunizações e tratamentos para contenção da doença.
Depois disso, mais duas crianças foram diagnosticadas com meningite. Pelo menos mais dois casos estão passando por exames para confirmar a doença. O exame, que se trata de um procedimento mais especifico, está sendo comprado de um laboratório particular pelo Hospital, na busca por otimizar o tempo de confirmação e tratamento dos pacientes.
“É bom ressaltar que essa não é uma situação restrita a Vilhena. Nós hoje estamos com uma paciente de Cerejeiras, que chegou também. Então nessa situação não está acontecendo só aqui no município”, explicou o Secretário de Saúde. Ele ainda afirmou que, apesar de parecer difícil, a população deve manter a tranquilidade, já que a Atenção Básica está fazendo todo o trabalho para prevenção da proliferação da doença.
Pelo menos um dos casos confirmados entrou em suspeita de meningite bacteriana. Os outros ainda constam como viral, um tipo mais leve e fácil de tratar. É preciso estar atento aos sinais da meningite para que ela seja rapidamente identificada e tratada, confira abaixo:
A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Com complicações como infecção do sangue, em alguns casos, a doença pode causar a morte do paciente. Pais devem estar sempre atentos à carteira de vacinação de seus filhos.
O Vice-Diretor do Hospital Regional ainda orientou a população vilhenense para que procurem inicialmente os postos de saúde de seus bairros. Segundo ele, a rotatividade de médicos no Hospital é muito grande, o que pode atrasar um diagnóstico preciso da doença. Já em uma Unidade de Saúde, o profissional irá acompanhar o paciente durante um período de tempo maior.
*Foto de capa: SEMCOM