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Durante assembleia geral na ALE, associados aprovam início da operação Tolerância Zero


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Policiais militares associados a Assfapom, Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar de Rondônia, se reuniram na ultima sexta-feira (14), no auditório da Assembleia Legislativa, para tratar sobre a aprovação do inicio da operação “Tolerância Zero” que está agendada para abril.

De acordo com o presidente Jesuíno Boabaid, a associação tem buscado de inúmeras formas diálogo com o executivo desde janeiro de 2019, mesmo assim o governo não respondeu e nem se manifestou de forma clara quanto a valorização salarial dos policias e bombeiros militares do Estado. A Assfapom protocolou na corregedoria do Tribunal de Justiça, pedido de intervenção judicial, mesmo assim a informação é de que essa tratativa tem que vir por parte do executivo que não aparenta estar interessado em ajustar salário de nenhuma classe.

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“Antes que venham falar que nós não tentamos um diálogo com o executivo, em respeito a decisão em sede de Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal, que deixa claro a vedação do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, aos servidores públicos que atuam na área da Segurança Pública, todavia, obriga a participação do Poder Público em mediação instaladas pelos órgãos de classe nos termos do artigo 165 do Código de Processo Civil, para valorização dos interesses da categoria. Até o Tribunal de Justiça de Rondônia, foi oficializado, mas infelizmente o governo estadual ficou inerte. Por isso, estaremos em abril, após aprovação em assembleia no interior, iniciando a operação “Tolerância Zero”, disso Jesuino.

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De acordo com dados divulgados pela Frente que envolve várias associações que representam a classe dos militares, nos últimos anos (2014/2019), enquanto a inflação acumula um índice de 35,53%, os salários dos policiais tiveram reajuste de apenas em 4,5%, tornando praticamente impossível arcar com compromissos básicos sem recorrer a endividamento constante que compromete até a integridade dos policiais no exercício de suas atribuições.

Com a missão de defender o cidadão, mesmo colocando em risco a própria vida, o policial militar trabalha sob pressão deixando sua família para proteger a nossa, tem um Estado com a saúde financeira estável, um governador que é coronel da PM, mas é extremamente desvalorizado.

Boabaid disse que continua firme na defesa dos policiais e bombeiros militares e não medirá esforços para, junto a classe, cobrar as reposições salariais devidas e a valorização de toda categoria policial. “TOLERÂNCIA ZERO JÁ”

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