Policiais Civis da Primeira Delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim, em observação, passaram a monitorar a comercialização a “céu aberto” de drogas que estava sendo praticada por A. da C.B.
A movimentação foi observada durante a semana e devido a grande demanda de usuários, uma operação foi comandada para intervir no ilícito. Três pessoas foram detidas e foram encontradas com dois deles porções de maconha envoltas em papel filme transparente.
Diante da confirmação do tráfico, duas equipes foram até o local, momento em que Adão tentou fugir, sendo alcançado e algemado. R. P. de M., terceiro conduzido, estaria na porta da residência do primeiro conduzido negociando uma sandália Kenner por R$40, ou seja, cerca de 8 porções, já que ele confirma que vendia a porção a R$5. Afirmou, também, que teria adquirido a droga “fechada” e confeccionou as porções em sua casa. De fato, na residência foram encontrados papel filme e outros itens destinados ao fracionamento da droga.
No local, também, havia um menor de idade 13 anos que, por algumas vezes, foi visto acompanhando o primeiro conduzido na venda da droga. Segundo este, o jovem é primo dele. Ele confessou, também, que estaria a três semanas comercializando o entorpecente.
Uma advogada se fez presente, contratada para acompanhar o caso. Parte das buscas foram acompanhadas por esta. Não houve cooperação do primeiro acusado, de modo que a droga foi encontrada em um bolsa de mão de cor preta, no quarto deste, onde havia exatas 18 porções de maconha e um cigarro preparado com o mesmo entorpecente. Somados a outros, totalizam 21 porções de maconha.
Alguns objetos foram apreendidos, por não justificar a origem, a saber: bomba d’agua, um simulacro, um dichavador, 06 carteiras de cigarros pine e duas caixinhas de som, sendo que a caixa de forma oval é objeto de escambo pelo entorpecente (confirmado pelo próprio acusado). No quarto, espalhado, foram apreendidos diversos valores que na contagem totalizaram R$ 644,15.
O setor de investigação pugna pela apreensão dos aparelhos dos conduzidos, já que há a suspeita de “disk-encomendas”. Enfim, pugnam pelo manuseio de dados e conversações existentes nestes aparelhos.