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As lições de sustentabilidade de jogos online como o poker


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Cartas na mesa: é hora de adotar novas maneiras de ajudar o planeta Photo by Inês Ferreira by Unsplash

Caminhar pela Terra deixa rastros no meio ambiente e isso nem sempre é algo positivo. Mas é possível tomar novas atitudes para minimizar os estragos

Já ouviu falar de pegada ecológica? É a marca que deixamos no planeta de acordo com nossos hábitos de consumo, uma métrica concebida para acompanhar o impacto causado pelo comportamento humano nos recursos naturais renováveis. Da agricultura à energia, todos os segmentos estão sujeitos à variação positiva ou negativa, dependendo do quanto o avanço tecnológico exige em absorção de dióxido de carbono (CO2).

O cálculo é feito por meio do gha, os hectares globais. Quanto maior a pegada ecológica identificada em uma atividade, maior seu dano para o ambiente. O crescimento desordenado das cidades, o aumento do número de veículos em circulação e a ampliação de plantas industriais são fatores que contribuem para a degradação. Isso porque raramente acontecem de forma sustentável, respeitando os ciclos de renovação natural.

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Desde os anos 70, a população mundial vem consumindo em um ritmo acelerado muito acima da capacidade de renovação. Em média, o planeta necessita de um ano e meio para começar a regeneração da maioria do capital natural utilizado.

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Praticamente tudo que fazemos tem reflexo direto na pegada ecológica. O quanto comemos, o que vestimos, como nos deslocamos de casa para o trabalho… Toda e qualquer atividade pode contribuir ou não para o rastro de destruição deixado pelo Homem e isso inclui as pequenas atitudes do dia a dia. Pegar o carro para ir até a padaria da esquina, desperdiçar água e energia elétrica durante o banho, descartar de qualquer jeito pilhas e baterias de notebooks e celulares são apenas alguns exemplos de como é possível estragar o planeta sem perceber.

Até mesmo o que fazemos durante os momentos de lazer deve ser considerado nessa questão. Embora as atividades ao ar livre e a interação ao vivo sejam práticas que devem ser incentivadas, deve-se entender que há momentos em que o lazer dentro de casa também pode ser encarado como forma de evitar o desperdício.

Consciência coletiva

Legenda: Copos e pratos descartáveis de plástico, desperdício comum em eventos Photo by Dennys by Pixabay

Jogos de plataformas online como os de RPG, campeonatos de xadrez e poker são exemplos de atividades indoor que podem suavizar a pegada ecológica individual.

A lógica pode parecer controversa, mas funciona. Reunir-se com seus parceiros de RPG online e desafiar seu colega no xadrez em uma sala virtual exigem apenas disposição e uma conexão de internet. Não é preciso realizar um evento nem tirar as pessoas de casa para que a disputa aconteça, como é o caso de um campeonato presencial.

Para participar de torneios em plataformas de poker online, os jogadores tampouco precisam se deslocar para instalações físicas. Logam-se em uma plataforma, escolhem com quem vão jogar e o fazem de seus próprios locais.

Na prática, isso significa menos consumo coletivo de combustível em meios de transporte, menor produção de material gráfico típicos desse tipo de evento e redução de gastos com água e energia elétrica, além de diminuição dos custos operacionais para tratamento do lixo produzido.

Até mesmo os campeonatos presenciais de poker já demonstraram a preocupação com a sustentabilidade e deram início a planos de ação para conter excessos. Ingressos e fichas de papel, cartões plásticos de identificação e benefícios, entre outros itens, aos poucos são substituídos por versões eletrônicas, tags em aplicativos e códigos virtuais. Avanços tecnológicos que refletem uma tendência mundial de colaboração e engajamento coletivo.

Importante notar que a conscientização individual é o primeiro passo para assumir um posicionamento de combate ao aumento da pegada ecológica. Vale optar por uma vida mais simples, com menos consumo de produtos industrializados, e fazer uma autoanálise sobre o nosso relacionamento com o meio em que vivemos.

Para complementar o tema, há jogos online que apresentam o viés da sustentabilidade com o objetivo de educar para o futuro. Inspirados na mensagem ecológica e no meio ambiente, muitos são direcionados a crianças, mas não há por que um adulto não se encantar pela possibilidade de construir virtualmente uma cidade sustentável ou entender como funciona a reciclagem. Ganhar pontos e sair conscientizado, um duplo benefício.

Ritmo acelerado: a cidade não para, a cidade só cresce Photo by Oleksy @Ohurtsov by Pixabay

A mobilização é importante, mas não precisa necessariamente ser coletiva; se cada um fizer a sua parte já será um ganho enorme para o planeta. Comece controlando o consumo de gás, água e energia comparando com familiares e conhecidos. Você está gastando mais ou menos que eles?

Verifique no seu bairro ou condomínio qual é o tratamento da coleta seletiva de lixo, caso ela exista; valorize o comerciante local e os produtos produzidos no entorno. Essa prática pode significar menos impostos e com certeza menos custos operacionais com logística e distribuição – uma vantagem indireta que pouca gente contabiliza na hora de fazer suas compras.

Nos padrões atuais, a projeção para 2050 feita pela Global Footprint Network aponta para a necessidade de mais dois planetas com os mesmos recursos e capacidade produtiva. Um déficit ecológico que hoje consome 2,7 hectares globais por pessoa – contra 1,8 gha de biocapacidade disponível.

Da mesma maneira, preocupa o avanço da pegada de carbono que tem origem na queima de combustíveis fósseis e na produção de cimento. Ela é medida com a pegada ecológica e já corresponde a metade do total geral contabilizado, triplicando a passos largos desde a década de 1970. Reduzir é cuidar. E eliminar os excessos, um passo fundamental para construir um futuro melhor.

 

 

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