A tentativa de homicídio foi registrada na noite deste domingo, 29 de Dezembro, na rua Campina da Lágoa, no setor 13, em Vilhena.
homicídioA reportagem conversou pelo WhatsApp com o ex-diretor de manutenção das escolas municipais vítima do atentado, que era portariado da Prefeitura Municipal de Vilhena, lotado na Secretária Municipal de Educação (SEMED), o qual revelou que estava chegando em sua casa quando foi surpreendido pelo atirador, ocasião em que quatro disparos foram efetuados contra ele.
Dois dos disparos atingiram a camionete Chevrolet S-10 de cor preto, dirigida pela vítima, e os outros dois atingiram o portão da residência. Após os disparos, o atirador se evadiu do local em um veículo Chevrolet de cor prata.
A vítima disse para o Rota Policial News que, há certo tempo vinha recebendo ameaças por parte do servidor público, portariado e lotado na Secretária Municipal de Obras (SEMOSP), e que inclusive, foi diante de tantas ameaças que a vítima acabou pedindo exoneração do cargo há 03 meses.
Ainda de acordo com os relatos do empresário do ramo de obras, inúmeras ocorrências foram registradas por ele na Polícia Civil, informando as ameaças e perseguições do suspeito.
Tudo teria começado quando o homem passou a desconfiar da amizade da vítima com sua ex-mulher, da qual é separado há três anos, e enciumado, passou a ameaça-lo.
O denunciante chegou a falar para o servidor que não tinha relacionamento algum com a mulher e que apenas eram amigos.
No entanto, o suspeito sustentava a tese de que a vítima estaria mantendo relações com a ex-mulher e diante disto, passou a fazer ameaças não apenas ao algoz, mas até mesmo para os familiares deste, sendo que nesta noite atentou contra a vida do ex-servidor.
Fugindo logo após efetuar os disparos, o autor dos tiros enviou ameaças em áudio para o WhatsApp da filha da vítima, ameaçando não apenas o pai da jovem, mas a família toda.
A Polícia Militar foi acionada e diversas radiopatrulhas se deslocaram ao local, no entanto o suspeito não foi encontrado.
A área foi preservada pelos militares até conclusão dos trabalhos periciais da Polícia Técnico-Científica (POLITEC) e a ocorrência de tentativa de homicídio registrada na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP).
