Os servidores municipais de Vilhena decidiram por fim à greve que já durava 7 dias, após uma reunião na manhã desta segunda-feira, 09 de dezembro, que reuniu no gabinete do prefeito Eduardo “Japonês” grande parte do secretariado municipal e diretores do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul).
Os administradores trataram sobre a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCC`S) em uma reunião que perdurou quase duas horas. Nela ficou decidido a criação de uma Comissão de IMPLANTAÇÃO do Plano e não mais de ESTUDO. O prazo para que essa comissão apresente a forma mais coesa de implantação é de 60 dias.
Wanderley Ricardo Campos, presidente do Sindsul, foi claro ao dizer na reunião que os servidores não aceitariam mais propostas de estudos. “A greve é um processo cansativo, porém, foi nossa única solução depois de tanto tempo sem uma resposta coesa. Nós não recebemos respostas dos ofícios que solicitavam o por quê da não aprovação do plano, por isso partimos para uma greve. Por isso queremos clareza e uma decisão hoje”, disse Campos.
Por sua vez, o mandatário vilhenense, que fez questão de dizer que sempre esteve “aberto à negociações”, disse que o servidor terá seu implantado seu Plano. “A comissão de implantação do PCC´S vai permitir que entremos em um acordo que seja bom para os servidores que mais precisam e também que esteja dentro da nossa realidade orçamentária. Sempre recebi vocês com educação e respeito. Depois de tantos anos de luta de vocês, agora vai”, disse Eduardo Japonês.
Após a reunião no gabinete, a diretoria do Sindsul voltou até a sede da Entidade Classista, onde os servidores aguardavam, até então, em Movimento Grevista.
Wanderley falou sobre a criação da Comissão de Implantação (esta terá 3 representantes sindicais, 6 da PMV e 1 da Câmara) e sobre o prazo de 60 dias, ou seja, até 09 de fevereiro de 2020 uma decisão terá que ser tomada.
Uma votação entre os presentes decidiu que a greve fosse findada ainda nesta manhã de 09 de dezembro.
Em seu discurso para os sindicalistas, Wanderley fez questão de frisar que “Dentro de 60 dias teremos uma solução. Vale lembrar que em fevereiro será início das aulas. Se voltarem atrás, nós também podemos voltar com a greve e com apoio da educação”, declarou Wanderley.