A Polícia Civil confirmou que o corpo de uma mulher foi encontrado nas proximidades de um loteamento, em Porto Velho, na tarde desta segunda-feira (21). A vítima, identificada como Fabiana Santana, de 23 anos, é mãe de um menino também achado sem vida no lago do local no último domingo (20). A informação sobre o parentesco foi repassada à Rede Amazônica pela Polícia Militar (PM). O caso é investigado.
O corpo da criança foi reconhecido pelo pai, mas continua aguardando liberação do Instituto Médico Legal (IML). Até a manhã desta segunda, o menino não havia sido identificado. A Polícia Civil revelou que a vítima se chamava Gustavo Henrique e tinha 7 anos.
De acordo com o sargento da PM Divaldo Coelho, o corpo da mulher foi encontrado enterrado perto de onde a criança foi achada sem vida. Fabiana foi reconhecida pela família por conta da roupa que usava e uma tatuagem.
“Nós encontramos o corpo de uma criança afogada nesse mesmo local. E os parentes começaram a procurar pela mãe, pois ela e a criança sempre andavam juntos. E infelizmente na data de hoje localizaram a mãe. Ela estava com parte do corpo enterrado e a outra parte fora e os parentes a reconheceram pela vestimenta e uma tatuagem em uma das pernas. Infelizmente foi confrontada as informações e constatado que é a mãe da criança que foi encontrada ontem (domingo)”, explicou o sargento.
Segundo parentes, Fabiana e o filho foram vistos pela última vez no sábado (19), depois que saíram de casa. A mulher estava grávida de oito meses, ainda conforme os familiares.
As mortes são investigadas pela Delegacia de Homicídios da capital.
Entenda o caso
No dia 20 de outubro, o corpo de Gustavo Henrique foi achado dentro de um lago de loteamento, na Estrada do Japonês. Na ocasião, uma testemunha informou que o menino estaria brincando na água, mas acabou se afogando. A criança foi encontrada já sem vida por moradores.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) foram chamados para ir ao local. A equipe de resgate retirou a criança da água, mas ela já estava sem sinais vitais. Na sequência, foi levada ao IML.
Conforme o 2° Tenente dos Bombeiros, Geanderson Maia, que atendeu a ocorrência no domingo, o lago onde a criança morreu é usado na extração de terra para a produção de cerâmica.
Nesta segunda, o G1 conversou com moradores do loteamento. Eles contaram que é comum ver crianças indo tomar banho no buraco, que fica na área de uma indústria cerâmica.
No acesso ao local há uma porteira com cadeado. Mas, ao lado, existe um trecho sem cerca que permite o acesso de qualquer pessoa a área. Também não há placas informando se o espaço é uma propriedade privada e se o banho é proibido.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como “morte a esclarecer” na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida.