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Servidores afirmam: falta agente penitenciário para atender a demanda dos presídios vilhenenses


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Foto: ilustrativa

A defasagem no corpo do plantão de agentes penitenciários que atende as Unidades Prisionais de Vilhena vem sendo tema de grande discussão desde 2018. Na última terça-feira (17 de setembro), a história ganhou mais um capítulo quando um boletim de ocorrências foi registrado pelo Diretor Geral do Presídio Cone Sul. A informação era de que atividades estariam deixando de ser realizadas no local.

Em contato com servidores do presídio, essa redação recebeu mais informações. Segundo um dos agentes penitenciários, a situação está se tornando catastrófica a cada dia, com aproximadamente dez agentes por plantão diurno para lidar com cerca de 400 presos.

“Não tem lógica. O presídio é muito grande, temos atividades o tempo todo sendo realizadas no Centro. Visitas de advogados, Defensoria Pública, serviço de dentista e médico, escolta hospitalar, escolta judiciaria, banho de sol, e outras atividades como troca de cela, alimentação (que tem que ser distribuída três vezes ao dia)”, ele narra, enumerando as diversas tarefas que os funcionários precisam desempenhar durante o plantão.

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Mas o que, segundo a testemunha, está precário na parte do dia pode piorar quando a noite chega. Nos plantões noturnos atuam em média cinco agentes penitenciários. O agente penitenciário é categórico ao afirmar: “deveriam haver aproximadamente cinquenta agentes por plantão para conseguir normalizar o atendimento e realizar as tarefas”.

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As consequências da falta de uma quantia satisfatória no quadro de funcionários estão refletindo no bom andamento das atividades. Sem atividades escolares e banho de sol, o presídio ainda conta com algumas fugas de apenados (relembre aqui) e várias confusões que terminam em agredidos no espaço (relembre caso).

A situação não é crítica apenas em Vilhena. Casos de motins, fugas e desfalque no quadro de agentes penitenciários vêm sendo registrados em todo o Estado de Rondônia (confira aqui).

Em março de 2019, a categoria tentou iniciar uma greve geral por tempo indeterminado no Estado (relembre aqui). Porém, por questões de segurança pública, os funcionários retornaram aos poucos ao trabalho. Suas reivindicações são as mais simples: melhores condições de trabalho e salários reajustados.

Enquanto o problema não é resolvido, os agentes que atuam nas Unidades Prisionais seguem suas atividades da melhor forma que podem, lidando com as problemáticas e tentando conter uma possível crise de segurança.

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