A competição paralímpica realizada em Vilhena desde a última sexta-feira (30 de agosto) foi encerrada nesta segunda-feira (02 de setembro). Mais de 20 municípios do Estado tiveram representantes no torneio, 560 atletas participaram das competições nas modalidades feminina e masculino de atletismo, futsal, bocha, bocha adaptada e tênis de mesa.
Nos três dias de jogos, 22 municípios foram representados por 43 escolas. Os dados são da Secretaria Municipal de Educação (SEDUC) de Vilhena. O encerramento aconteceu no Clube dos Estados, com canto e danças realizadas pelos atletas, seguidos pela entrega das medalhas conquistadas.
A competição trouxe várias histórias marcantes e de superação, como no caso da atleta Beatriz Vitória (16 anos) que disputou a categoria TF35 100 metros. Sua motivação, seu esforço e sua coragem arrancaram gritos e incentivos da plateia, que observou a jovem completar sua prova apesar das quedas que sofreu.
“Pra mim aquilo foi um sonho, foi muita emoção, as pessoas que me acompanharam pelo lado de fora me aplaudiram. Eu estava competindo, eu pensei em ir até o fim e fui até o final”, ela alegou em entrevista à TV Globo.
Também esteve em destaque o atleta Kauã Andrade de Almeida (vindo da Escola Barão de Simões, Porto Velho), que é tricampeão na categoria bocha e acendeu a pira olímpica depois de uma apresentação de rapel. O jovem, com auxílio do Corpo de Bombeiros, usou a manobra para subir no ginásio e completar a ação.
Keury Leal (representando a Escola Municipal Cívico-Militar Almirante Tamandaré, Vilhena) venceu na categoria BC2 Class “A” de bocha adaptada.
Com a expectativa de incentivar os jovens a explorarem seus talentos esportivos, a intenção dos Jogos Paralímpicos é superar deficiências em qualquer âmbito e promover integração. A próxima etapa é a representação de Rondônia na faseA próxima etapa é a representação de Rondônia na fase nacional dos jogos (ocorrendo em São Paulo nos dias 18 a 23 de novembro).
