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Crimes contra a natureza: Saiba como a Polícia Técnico-Cientifica desvenda crimes em Rondônia


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Crimes ambientais também são desvendados pela Politec

Quando uma vítima morre decorrente de um crime ou acidentes, às vezes parece impossível desvendar o mistério por traz daquela morte. Mas apenas um detalhe, que passa despercebido por muitos, solucionaria o mistério. Esse é o trabalho da Polícia Técnico-Científica do Estado de Rondônia (Politec/RO) que, mesmo sem estar presente no momento que tudo aconteceu, conseguem desvendar crimes, com paciência, conhecimento e a ajuda da tecnologia.

Assim como os humanos, a natureza também é vítima. Embora haja leis de proteção ambiental (Leis nº 9.505/1998 ), elas acabam sendo desrespeitadas, afirma o perito criminal ambiental, Barnabé Pereira da Costa. Segundo ele, os desmatamentos, incêndios florestais, a extração mineral, poluições, entre outras ações humanas, prejudicam o ecossistema causando danos à fauna e a flora, em alguns casos até irreversíveis. Os dados de 2018 mostram que Porto Velho teve ao todo 1.400 ocorrências de crimes ambientais. E neste ano foi observado um aumento que chega a aproximadamente 20 ocorrências por dia.

 

“A perícia não apenas criminaliza os culpados. Nós também defendemos e protegemos as pessoas. Nossa função é procurar a verdade e, acima de tudo, proteger o meio ambiente”, alertou Barnabé Pereira da Costa, perito criminal ambiental.

 

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A DESCOBERTA DO CRIME

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O trabalho da Politec é colher evidências e produzir laudos periciais, no qual é possível encontrar os responsáveis, e quantificar e valorar o tamanho do prejuízo. Após a perícia, se o laudo apontar que houve crime ambiental, o autor da ação é notificado e multado. O laudo é ainda enviado aos órgãos do poder judiciário que vão julgar o crime.

Com o uso da tecnologia, é possível fazer analises minuciosas e comparações das imagens de satélite, observando o tamanho do local atingido. E para dar rapidez aos trabalhos, contam ainda com a parceria de outros órgãos ambientais e da segurança pública. Por meio do Núcleo de Operações Aéreas é possível visualizar os danos e encontrar o responsável de forma mais rápida.

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