A operação ‘Reação em Cadeia’, realizada pela Polícia Federal (PF) desde a semana passada, revelou que servidores também usavam atestados médicos falsos para não ir ao trabalho na Penitenciária Federal de Porto Velho. A fraude no sistema penitenciário foi divulgada na sexta-feira (26) pela Rede Amazônica.
Segundo a PF, agentes descobriram diversas fraudes na questão administrativa do presídio. Entre elas a adulteração na folha de ponto.
A investigação aponta que um grupo de servidores era beneficiado pela antiga direção da unidade. Alguns agentes estavam assinando o ponto, mas não compareciam ao plantão no presídio. Enquanto deveriam estar no trabalho, os servidores davam aulas em cursinhos ou gerenciavam comércios particulares na capital.
Na noite de segunda-feira (30), a PF divulgou que concluiu a fase da operação e revelou que um suspeito foi preso e outros cinco servidores foram afastados do cargo, entre eles o diretor.
Para faltar ao plantão penitenciário, segundo a PF, agentes apresentavam atestado médico falso. Também era feito uso de vale-transporte indevido, compartilhamento de senhas de acesso de sistemas da Administração Pública a pessoas não autorizadas e coação no curso de processo.
A PF diz que não houve nenhuma relação com a custódia de presos que ficam na unidade federal.
Em nota divulgada à imprensa, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) confirmou os afastamentos e que está colaborando com a investigação.
Fonte: G1/RO