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Com apoio da PF, delegado de Polícia Civil esclarece assassinato de mecânico em Vilhena


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(Foto: Divulgação)

O titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, Núbio Lopes, apresentou nesta quarta-feira (17), a conclusão do inquérito que investigava o assassinato do mecânico Júlio Pereira Bastos, 41 anos, no dia 27 de maio de 2018, no bairro Cristo Rei, em Vilhena.

De acordo com o delegado, a vítima estava sentada em frente a sua casa, com amigos e familiares, quando os suspeitos chegaram numa motocicleta de cor escura. Em seguida, o carona desceu da garupa, caminhou até Júlio e logo começou a atirar várias vezes. Quatro disparos atingiram-o em regiões vitais do corpo, inclusive na cabeça.

Núbio explica que no dia 30 de maio de 2018, três dias após crime, chegou ao conhecimento da Polícia Civil que um homem havia sido detido em posse de uma arma de fogo. Suspeitas que a arma poderia ter relação com homicídios na cidade.

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Para levantar informações, a equipe de investigação tentou verificar se a arma apreendida tinha ligação com os assassinatos do cantor Mailson e de Júlio. O primeiro caso foi descartado, já o segundo levantou suspeitas para a Polícia Civil.

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Para tirar as dúvidas se tinha relação ou não com o caso de Júlio, foi enviada para o Instituto de Criminalística de Porto Velho, a arma e os projéteis do corpo da vítima. Em dois testes, a perícia concluiu inconclusiva, ou seja, não disse se tinha ou não ligação.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Núbio Lopes, ele pediu apoio do delegado da Polícia Federal, Bruno Zane Santos, que rapidamente atendeu ao pedido e enviou o mesmo material para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Na ocasião, os peritos aplicaram outro método e conseguiram verificar que a arma apreendida no dia 30 de maio de 2018, também tinha sido usada no homicídio contra o mecânico.

Após intensa investigação, o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de Vilhena levantou indícios de autoria de quem matou o “mecânico” foi Pablo Henrique da Silva Sega, de 20 anos, o mesmo que matou o cantor Mailson Lucas. Já quem estava pilotando a motocicleta no dia do crime, era Kenedy Palmeida da Silva, de 27 anos.

A partir de todo o levantamento feito pela equipe de investigação, Pablo foi apontado como autor do crime e Kenedy como partícipe. Pablo já está preso no Centro de Ressocialização Cone Sul e Kenedy ainda está foragido da justiça.

Ambos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e emprego de recurso que tornou impossível a defesa da vítima.

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