O prefeito Eduardo Japonês marcou seu primeiro ano de mandato, completado nesta segunda-feira, dia 1° de julho, com a assinatura da ordem de serviço para uma obra de mais de R$ 2,7 milhões na recuperação do famoso “Buracão da Curitiba”, que ameaça cerca de 2 mil moradores há uma década.
“Depois de trabalharmos duro para conter o Buracão do União no ano passado, com vários meses de trabalho heróico da Secretaria de Obras, agora vamos recuperar o Buracão da Curitiba. Todas essas erosões são fruto da falta de planejamento ao longo dos anos. Tudo poderia ser evitado. Agora, com coragem, estamos encarando os problemas crônicos da cidade e vencendo-os um a um”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
Avaliada em R$ 2,7 milhões, a obra faz parte do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e é uma das etapas do grande projeto de macrodrenagem do município. Os recursos federais estavam travados em um emaranhado de trâmites junto à Caixa Econômica desde 2013.
Apesar de serviços iniciais terem sido feitos seis anos atrás, a obra não foi concluída e agora deverá ser reconstruída. Para que a situação não afetasse os moradores, a Secretaria de Obras atuou no local de forma emergencial em 2018, realizando contenção dos barrancos e controle da vazão da água.
O secretário de Planejamento, Ricardo Zancan, conta que a obra deve ficar pronta ainda este ano. “Essas são obras que ‘não aparecem’ e consomem muito de nossos recursos e equipes, para remediar os problemas que nem deveriam existir. O prazo da obra é de 120 dias e dará mais segurança aos milhares de moradores dos bairros Parque Cidade Jardim I e II, bem como do bairro São Jerônimo”, explica Zancan.
Quase 700 metros de erosão deverão receber obras de drenagem e concreto com galerias de 2,9 metros de largura por 1,7 metro de altura para escoamento da água, atingindo até o rio Pires de Sá. As tubulações feitas anteriormente serão limpas. No lugar onde hoje há uma gigantesca cratera surgirá, em lote de obras futuro, uma praça com parque.
Ao todo cerca de 500 famílias serão beneficiadas, executado pela empresa JJ Construções, de Porto Velho. Segundo os responsáveis, caso o problema não fosse encarado, o rio Pires de Sá seria completamente assoreado e as centenas de casas dos bairros próximos poderiam ser tragadas pela erosão.
Texto, Fonte e Fotos: SEMCOM