A Prefeitura Municipal de Vilhena vem a público se manifestar oficialmente sobre a prisão de médico cardiologista no Hospital Regional de Vilhena (HRV), na noite da última sexta-feira, dia 7.
Após os diretores clínico e geral do HRV, Romualdo Kelm e Faiçal Akkari, respectivamente, receberem a informação de que havia um profissional cobrando por exames dentro do prédio do hospital, ambos seguiram o protocolo e denunciaram o caso imediatamente ao Cremero (Conselho Regional de Medicina de Rondônia).
O delegado do Conselho, acompanhado da Polícia Militar, se dirigiu até o hospital, onde foi dada voz de prisão ao médico. O profissional é acusado por pacientes de cobrar, durante seu plantão no hospital, para realizar exame de ecocardiograma, o que infringe os artigos 43 e 19-T da lei federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, bem como o artigo 65 do Código de Ética Médica, do Conselho Federal de Medicina, e pode ocasionar a cassação do direito de exercer a Medicina.
O profissional já foi liberado pela Polícia, mas foi afastado preventivamente de suas funções no HRV por determinação do prefeito Eduardo Japonês e do secretário de Saúde, Afonso Emerick. O acusado será investigado tanto pela Polícia Civil como pelos conselhos de ética do HRV e do Cremero.
Sempre prestando informações e conscientizando os pacientes nas dependências do hospital, a Secretaria Municipal de Saúde comunica que não compactua com atos irregulares ou ilegais de servidores e lembra que todos os serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são gratuitos. Denúncias de casos semelhantes podem e devem ser feitas ao Ministério da Saúde, pelo telefone 0800-61-1997, à direção do Hospital Regional de Vilhena, à Secretaria Municipal de Saúde, ao Conselho Regional de Medicina, à Polícia Civil ou ao Ministério Público.
A Secretaria Municipal de Comunicação iniciará, na segunda-feira, 10, campanha informativa reforçando os direitos dos pacientes das unidades de Saúde do município, para evitar que sejam enganados por cobranças indevidas dentro do SUS.
Fonte: Assessoria