Os resultados das pesquisas feitas por acadêmicos dos cursos de Biomedicina e Engenharia Ambiental da Unesc foram compartilhados com estudantes do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marechal Rondon, em Vilhena, na região sul de Rondônia. Por meio de banners, maquetes e panfletos confeccionados pelos acadêmicos, os estudantes tiveram acesso a diversas informações importantes.
Os acadêmicos do curso de Biomedicina, por exemplo, apresentaram informações sobre coleta e análise de água, seguindo a Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). E tudo isso relacionando a qualidade da água com doenças de veiculação hídrica. A atividade fez parte da prática supervisionada da disciplina de Análise Ambiental.
Já os estudantes do 3º período de Engenharia Ambiental elaboraram um banner completo para a disciplina de Ciência, Métodos e Técnicas de Pesquisa, além de uma maquete para a disciplina de Física II e Cálculo III. O tema dos trabalhos foram as diferentes formas de geração de energia.
Por sua vez, os acadêmicos do 7º período de Engenharia Ambiental elaboraram, para a disciplina de Saúde Ambiental, panfletos envolvendo doenças de veiculação hídrica. Também fez parte das pesquisas a forma como um biodigestor pode contribuir para a diminuição de tais doenças.
“Essas atividades são extremamente importantes tanto para os estudantes da faculdade, quanto os do Ensino Médio, pois os acadêmicos podem colocar em prática os conteúdos teóricos de sala de aula e os estudantes do Colégio Marechal puderam vivenciar a importância da preservação dos recursos naturais, com um enfoque na água”, destacou o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e também professor no curso de Biomedicina, Dr. Gabriel de Paula Paciencia.
Para o professor Me. Maurício Veiga, o empenho dos acadêmicos na confecção das maquetes e de todos os trabalhos trouxe para os mesmos a exploração do conhecimento fora da sala de aula. “O fato de projetar uma maquete, estudar conceitos físicos relacionados a cada tipo de usina e simular o funcionamento dessas estruturas na prática, coloca o acadêmico como um estudante mais ativo e o aproxima da realidade de sua formação”, completa.
Texto: Giliane Perin
Fotos: Giliane Perin