A vacinação contra a gripe H1N1 encerra nesta quarta-feira em Vilhena. Dos 20.510 vilhenenses que se enquadram na classificação de prioridade, a Atenção Básica vacinou 99,07%. Outras 1.680 pessoas foram vacinadas desde segunda-feira, após o período do grupo prioritário encerrar.
“A campanha foi um sucesso. Agradecemos a todos os profissionais que se envolveram neste trabalho nos últimos 60 dias para que a cidade esteja protegida contra o vírus. Estamos entre as cidades com maior cobertura vacinal, superando a média estadual e nacional”, revelou Sueli Aparecida da Silva, coordenadora do setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
Definidos pelo Ministério da Saúde, os grupos prioritários tiveram diferentes coberturas vacinais no município: crianças com mais de 6 meses e menos de 6 anos (98%, vacinados 7.367 de 7.408), trabalhadores da saúde (97%, vacinados 1.937 de 1987 ), idosos (102%, vacinados 5.609 de 5.474), mães com bebês de até 45 dias (90%, vacinadas 159 de 176), professores (106%, vacinados 1.068 de 1.000), pessoas com doenças crônicas (93%, vacinados 3.040 de 3.256), gestantes (100%, vacinadas 1.074 de 1.070).
Assim, de 20.510 foram vacinados 20.320, atingindo o total de cobertura vacinal de 99,07%. O resultado é melhor que a média nacional, de 80% e também é maior que a do Estado de Rondônia, que chegou a 90,4%. Mesmo assim, Rondônia é considerada cumpridora da missão, já que o Governo Federal estabeleceu a meta para o país, estados e municípios em 90% de cobertura vacinal dos grupos prioritários. Em outros Estados com baixo índice de vacinação, o período dos grupos prioritários foi estendido.
Aqui, por outro lado, após o encerramento do prazo de vacinação para os grupos prioritários, na sexta-feira passada, restaram ainda 1.680 doses, que se esgotaram nesta quarta-feira, após o fluxo normal dos postinhos de saúde englobar o público em geral.
“Proteger nossa população é algo vital para que o sistema de saúde funcione bem, evitando gastos desnecessários com o tratamento de doenças que não deveriam nem ter se desenvolvido. Além disso, muitas vidas são salvas, visto que o H1N1 pode matar”, lembra o prefeito Eduardo Japonês.
Semcom