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Cone Sul: Projeto Apadrinhando uma História é expandido e chega ao interior de Rondônia


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A segunda fase de expansão do Projeto Apadrinhando uma História está em andamento desde segunda (6). Desta vez, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) da Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ) e a Prefeitura de Porto Velho visitam as comarcas de Cerejeiras, Colorado do Oeste e Vilhena.

(Foto: Assessoria)

A intenção é implantar a iniciativa além da comarca de Porto Velho. O “Apadrinhando” sensibiliza e capta pessoas e instituições para se tornarem padrinhos e madrinhas de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional.

A expansão para o interior de Rondônia segue até agosto. Já foram visitadas as comarcas de Costa Marques, São Francisco do Guaporé e São Miguel do Guaporé.

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Em Colorado do Oeste, a reunião foi produtiva, pois todos os colaboradores aceitaram a ideia como um projeto que fará a diferença na vida das crianças em situação de abrigo. O assistente social Joel de Souza Sá, servidor do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), acredita que o “Apadrinhando” tem capacidade de fortalecer a base emocional das crianças.

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“As crianças em situação de abrigo provêm de famílias desestruturadas e não tiveram o suporte emocional que um filho necessita. Um padrinho, de certa forma, proporcionará carinho e convívio. Essa relação vai ficar gravada no coração dela e servirá para o desenvolvimento pessoal, psicológico e emocional da criança”, pontuou.

A diretora da Casa de Acolhimento de Colorado do Oeste, Talita de Souza, também vê o projeto como auxílio no desenvolvimento das crianças. “Tivemos um caso de uma criança que, após essa convivência de atenção, se desenvolveu muito bem. Esse apadrinhamento poderá beneficiar em um contexto maior”, disse.

Houve até quem considerasse a ideia de apadrinhar. Foi o caso da assistente social e chefe do Núcleo Psicossocial da comarca de Colorado do Oeste, Eliete Ferreira de Freitas. “O projeto é maravilhoso e estamos à disposição para colaborar. De certa forma, já trabalhávamos como provedores, pois volta e meia arrecadamos brinquedos, festejamos datas comemorativas”, comentou. A psicóloga do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), Marília Fabiano de Souza, disse que o trabalho de implementação será conjunto.

Nessa quinta (9), a equipe do CEJA e da prefeitura visitaram a comarca de Vilhena. Assim como nas reuniões anteriores, diversos atores relacionados à infância e juventude foram convidados a comparecer ao fórum da comarca para aprender mais sobre o projeto. A sensação é de otimismo, segundo o coordenador do abrigo, Maximiliano Machado. “Tenho certeza que dará certo e vai ser muito proveitoso. Estou no abrigo há dez anos e digo que sentimos a falta desses padrinhos. O impacto será maravilhoso”, declarou.

A assistente social da Prefeitura, Meire Akino, finalizou dizendo que a troca existe, mas quem ganha é o padrinho. “Trabalho com criança e adolescente há 15 anos e digo a quem acha que vai dar alguma coisa, na verdade, tem que se preparar para receber mais conhecimento das crianças. É uma troca de afeto muito importante”.

O corregedor-geral da Justiça de Rondônia e presidente da CEJA, José Jorge Ribeiro da Luz, se diz contente em ver um dos projetos apoiado pela CGJ preenchendo espaços além da capital. “A CEJA tem o objetivo de melhorar o futuro do nosso país, e isso e dá com o apoio a crianças e adolescentes da melhor forma possível. Ficamos felizes em obter apoio de todas as comarcas”, declarou o desembargador.

Projeto Apadrinhando uma História

O Projeto Apadrinhando uma História é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e conta com o apoio do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), por meio da CEJA.

O projeto possui três modalidades de apadrinhamento: afetivo, destinado a padrinhos que visitam regularmente a criança ou adolescente, buscando-o para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia; provedor, que dá suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar e prática esportiva; e o prestador de serviço, caracterizado por um liberal que se cadastra para atender as crianças e adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho, prestando o seu serviço.

 

Texto, Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação

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