Contribuir para o funcionamento da Associação de Pais dos Excepcionais (APAE), é objetivo de uma 1°edição de arrematação que está sendo organizada por membros da entidade e pessoas voluntárias. A organização do evento beneficente está arrecadando doações de gados, carneiros entre outros, para que sejam vendidos para colher lucros. Com mais de 60 animais confirmados para venda no leilão, a solenidade está marcada para o terceiro domingo, do próximo mês, no dia 19 de maio, no Parque de Exposições de Vilhena.
Na noite de ontem, segunda-feira, 22 de abril, membros da Associação, pessoas voluntárias, diretores e professores da entidade se reunirão para debaterem assuntos referentes ao evento.
A reportagem do FOLHA, entrevistou o diretor financeiro da instituição, Vilde Mafra. Conforme ele mais de 50 pessoas estão trabalhando empenhada no desenvolvimento deste projeto, que é o primeiro leilão beneficente desta agremiação.
Todo o agrupamento é formado por produtores rurais, empresários, funcionários públicos e outros colaboradores, que somam juntos. “Hoje já temos mais de 60 animais disponíveis para ser arrematado, mas queremos chegar a um numero bem maior. Todos são produtos de doação, e graças a Deus temos boa aceitação da sociedade quando chegamos para expor a necessidade e pedir algum produto”, disse ele.
Além do leilão, haverá um almoço no dia do evento, com valor de 30 reais por pessoa. Toda a renda arrecadada vai ser utilizada para angariar recursos financeiros para suprir as demandas com pessoal de atendimento clínico e de apoio, que não é comtemplado pelos convênios firmados com a Prefeitura e Secretaria de Estado da Educação (SEDUC).
A Diretora Pedagógica e Administrativa da APAE, Karla Bortolozzo, também falou com o repórter do site. Segundo ela, as organizações do terceiro setor são definidas como instituições “sem fins lucrativos”, e o objetivo está no resultado social ou na promoção das ações sociais no sentido da maior inclusão.
Segundo Karla, os recursos financeiros repassados nas diversas esferas, não são suficientes para manter a sustentabilidade da Entidade, e muitas vezes elas passam por dificuldades financeiras. E com as crises que estamos vivenciando, fica cada vez mais difícil conseguir doações e captar recursos para custear as despesas, principalmente, quanto ao pagamento de funcionários administrativos e de saúde.
No município de Vilhena, a APAE foi fundada no início do ano de 1981, totalizando 37 anos de atendimento gratuito e especializados às pessoas com deficiências, autismo (AU), paralisia cerebral (PC), síndrome de down (SD) e deficiências múltiplas (DMU).
Texto: Elilson Fabiano Fonte: Folha de Vilhena