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Vilhena: soluções para abertura de novo cemitério envolvem três caminhos possíveis, entenda


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Durante a audiência pública realizada na noite desta terça-feira, 26, foram apresentadas pela Prefeitura três soluções possíveis para a abertura de um novo cemitério na cidade, visto que o atual se encontra com 95% de lotação. Com auditório repleto de autoridades e membros da comunidade, bem como profissionais funerários e servidores do cemitério, a audiência revelou, durante suas três horas de duração, dados técnicos, leis, prazos e planilhas fruto de estudos da administração durante os últimos meses sobre o assunto.

(Foto: SEMCOM)

Apresentada pelo secretário municipal de Planejamento, Ricardo Zancan, a exibição revelou que há três caminhos possíveis para o problema de superlotação do cemitério Cristo Rei. É permitido abrir um novo cemitério nos formatos: (1) público, (2) concedido e (3) privado. “Hoje é o início de uma discussão com a população. Apresentamos as características de cada opção e queremos que vocês conversem com seus amigos, familiares e vizinhos para que a cidade realmente se envolva nesse debate, já que, além de um problema prático de espaço, estamos lidando com questões culturais e religiosas de todos”, assegurou Ricardo.

O prefeito Eduardo Japonês garantiu que a memória de todos será respeitada e que a Prefeitura organizará uma nova audiência dentro de 30 dias para continuar a complexa discussão. “Ninguém vai mexer nos túmulos de ninguém. Nosso esforço é em abrir um novo cemitério e garantir que ele seja de qualidade. Era um problema anunciado, como ficou evidente nas imagens de satélite, vemos que isso poderia ter sido planejado com antecedência. No entanto agora temos a oportunidade de resolver”, lembrou.

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Estiveram também no evento os vereadores Ronildo Macedo (presidente da Câmara), Samir Ali, Wilson Tabalipa, Rafael Maziero, Vera da Farmácia, Professora Valdete, Leninha do Povo, Carlos Suchi e representantes dos demais. Além disso, empresários do setor funerário, servidores do cemitério, secretários municipais, membros da imprensa e líderes comunitários ouviram atentamente as explicações técnicas.

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HISTÓRICO DE SUPERLOTAÇÃO – O monitoramento da lotação, feito por imagens de satélite do Google, permite acompanhar que há 15 anos o problema já era preocupante. Conforme os dados, o cemitério Cristo Rei tinha, aproximadamente, índice de lotação de 50% em 2004, que evoluiu rapidamente para 55% (2005), 65% (2011), 70% (2013), 80% (2015), 90% (2017), 95% (dezembro de 2018).

Atualmente restam vagas para cerca de 1,5 ano. Foi levantada também a possibilidade legal de remover para ossuário os cerca de 540 túmulos abandonados (de indigentes que não têm identificação nem cuidados). Essa medida poderia estender a durabilidade do cemitério por ainda mais 1,5 ano, totalizando 3 anos de utilização do atual “campo santo”.

(Foto: SEMCOM)

OS TRÊS MODELOS – As características das três alternativas viáveis incluíram diversos aspectos legais, econômicos e até mesmo culturais. Veja abaixo uma descrição resumida de cada um.

(1) CEMITÉRIO PÚBLICO – Construído, administrado e mantido totalmente pela Prefeitura, o cemitério público também terá taxas definidas pela administração e servidores exclusivos. Os desafios incluem: aquisição de uma área de pelo menos 50 mil metros quadrados (tamanho mínimo estipulado por lei para um cemitério), licitação de projetos ambientais e prazo para todo processo ser concluído estimado em dois anos.

(2) CEMITÉRIO CONCEDIDO – Será administrado por particular, mas regido por contrato específico elaborado pela Prefeitura. O preço é também público, definido pela Prefeitura e deverá ser corrigido anualmente. Ao fim do prazo de concessão, o cemitério passa para o município. Prazo de realização de, no máximo, um ano.

(3) CEMITÉRIO PRIVADO – Será administrado por particular, sem interferência da Prefeitura. 10% da área será pública e o preço geral será definido livremente pelo empreendedor. Tempo de liberação de poucos meses.

ENTERRO SOCIAL – Todos os formatos devem, obrigatoriamente, oferecer espaço para enterros sociais (para aqueles que não têm condição de pagar as taxas). A Prefeitura irá arcar com essa despesa no lugar de quem não puder pagar, independentemente da opção escolhida.

E AGORA? – A Prefeitura deixará o tema aberto para discussão popular e fará divulgação das características detalhadas de cada opção, bem como das obrigações legais de todos eles. A próxima audiência pública sobre o assunto deve acontecer dentro de, no máximo, 30 dias e terá sua data anunciada em breve.

 

Texto, Fonte e Fotos: SEMCOM

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