O projeto “Abordagem Social”, realizado há mais de um ano pelo Centro de Referência de Assistência Social (Creas), da Prefeitura de Vilhena, atende pessoas em vulnerabilidade social e em situação de rua. As assistentes sociais buscam identificar os motivos pelo qual a pessoa se encontra na rua e oferecem auxílio para a melhoria de vida.
Problemas financeiros e emocionais, dependência química ou até mesmo falta de perspectivas estão entre as causas de muitos vilhenenses acabarem vivendo em condições precárias nas ruas. Levando em conta a necessidade de apoio do poder público a quem já perdeu as esperanças, o projeto tem como objetivo identificar e intervir nas necessidades desses moradores.
“A Prefeitura atende todos, mesmo quem não tem nada. É um trabalho incrível e emocionante esse projeto que o Creas desenvolve, agindo em prol de quem, às vezes, já não tem mais forças para lutar contra seus problemas. Damos uma nova chance a eles para reconstruírem sua vida”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
Segundo Patrícia da Glória, secretária de Assistência Social, as servidoras fazem um papel fundamental no resgate de quem já perdeu contato com suas famílias e amigos. “Esquecidos por familiares, ou isolados por escolha própria, muitos dos que estão em situação de rua têm neste projeto da Prefeitura sua única oportunidade em resgatar sua dignidade. Acompanho de perto e vejo os resultados ótimos que temos conseguido, contatando familiares, trazendo pessoas de volta ao convívio social e transformando a visão de mundo de quem recebe apoio”, revela Patrícia.
O Creas busca amparar quem está em situação de rua, também viabilizando transporte para aqueles que não são de Vilhena, oferecendo refeições e demais atendimentos das necessidades destes vilhenenses.
Em casos de dependentes químicos, as assistentes encaminham essas pessoas para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e para o Centro de Referência de Prevenção e Atenção a Dependência Química (Crepad), que são responsáveis pelo programa de atendimento médico, psicológico e familiar.
“Buscamos entender os motivos que levam essas pessoas a viver nestas condições, que em geral têm entre 25 e 60 anos de idade. Nesta nova gestão estamos recebendo um maior apoio, principalmente por podermos oferecer uma refeição, ter um carro para as visitas e incentivo para continuar com esse projeto”, enfatizo a coordenadora do Creas, Lorena Martins.
Fonte: Semcom