Banner

Banner

Banner




Banner

Banner

Banner






Domingo, 24 de novembro de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377


Banner

Banner

Banner



Domingo, 24 de novembro de 2024 - [email protected] - whatsapp: 69 9.9957-2377

Banner

Banner

Banner

Banner

Nove estudantes do Cone Sul são medalhistas na Olimpíada Brasileira de Matemática


Banner


Foto: Ilustrativa

Entre os 18 milhões de alunos inscritos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas realizada no ano passado, nove estudantes das escolas municipais e estaduais da região do Cone Sul foram medalhistas no projeto nacional.

De acordo com um levantamento feito pela FOLHA no site da OBMEP 2018, a maioria dos alunos premiados são da cidade de Vilhena, sendo cinco no total. Colorado do Oeste vem em seguida com dois estudantes, e Corumbiara e Cerejeiras com um cada.

A coloradense Gabriela Baggio, de 15 anos, participou da olimpíada de matemática e foi à única da região que conquistou a medalha de prata. A adolescente que estudava na escola estadual Manuel Bandeira, explica que é a quarta vez que realiza a OBMEP.

- Advertisement -
- Advertisement -
Coloradense Gabriela Baggio (Foto: Arquivo pessoal)

“Participo da olimpíada de matemática desde o sexto ano do ensino fundamental. Em 2015 ganhei a medalha de bronze, 2016 de prata, 2017 menção honrosa e em 2018 recebi a de prata novamente”, relata a adolescente.

- Advertisement -

A estudante explica que ficou muito animada quando saiu o resultado da prova no ano passado, porém, destaca que a primeira vez foi muito mais emocionante.

“Fiquei muito animada [ano passado], é sempre gratificante ver que seu esforço deu um ótimo resultado, ainda mais por ser uma olimpíada nacional. Entretanto, em 2015 foi muito mais emocionante, na época, eu nem imaginava que conseguiria ser premiada em meio a milhões de participantes”, afirma a estudante.

Gabriela relata que a sua antiga escola sempre participou da olimpíada de matemática, e que em todos os anos, os alunos são incentivados pelos professores a fazerem a prova. Mas ressalta que o desempenho é de cada um e que sempre deu o máximo de si.

“Eu sempre achei a OBMEP muito importante por ser uma oportunidade de conhecer mais a matemática e mostrar o conhecimento. Portanto, sempre tomei a iniciativa de dar o máximo de mim,” disse a adolescente que fará a prova este ano também: “tenho mais três anos para tentar conseguir o objetivo, que é uma medalha de ouro”.

Além de Gabriela, a vilhenense Daniela Silva, de 15 anos, também foi premiada. Ex-aluna da escola estadual Wilson Camargo, e hoje do Instituto Federal de Rondônia, em Vilhena, ela conta que também participa da OBMEP desde o sexto ano.

Segundo a adolescente, ela já ganhou duas medalhas de bronze (em 2016, 2018) e uma menção honrosa (em 2017). A estudante explica que ficou surpresa e feliz com o resultado da prova do ano passado, mas ressalta que em 2016 a emoção foi maior.

Vilhenense Daniela Silva (Foto: Arquivo pessoal)

“Fiquei um pouco surpresa na verdade, a prova da segunda fase foi difícil e achei que não conseguiria, então, fiquei muito feliz quando saiu o resultado. Contudo, em 2016, acho que [o resultado] foi bem mais emocionante. Eu nunca pensei que tinha chance de ganhar, e eu não tinha ideia de como seria participar do PIC (Programa de Iniciação Científica), fiquei muito ansiosa, bem mais do que esse ano”, relata a estudante.

Daniela conta que a sua prima foi sua a maior incentivadora para participar da olimpíada de matemática, e explica como foi a sua preparação na prova antes da primeira edição que participou.

“Em 2016 que fui medalhista, eu estudei um pouco refazendo provas antigas e vendo as resoluções, o que acho que ajudou bastante, já que a maioria das questões era de lógica e isso só se aprende com a prática. A minha prima só me incentivava mesmo, ela conseguiu passar um ano antes de mim e foi medalhista também, então ela entrou no PIC que foi um incentivo para eu tentar ganhar medalha, já que apenas medalhistas participam do PIC”, destaca a adolescente.

A estudante explica que já conseguiu entrar mais de uma vez no Programa de Iniciação Científica (PIC) e que esse ano pretende fazer a prova novamente. “Fiquei muito feliz, esse ano entrei novamente, então vou fazer [o PIC] pela segunda vez. Pretendo sim fazer a prova, estou até estudando mais, quero conseguir prata esse ano.”

O QUE É PIC?

O Programa de Iniciação Científica (PIC) é um programa que proporciona ao aluno premiado em cada edição da OBMEP entrar em contato com questões no ramo da Matemática, ampliando o seu conhecimento científico e preparando-o para um futuro desempenho profissional e acadêmico. No programa, os alunos têm acesso a um fórum virtual, elaborado pela OBMEP, no qual, com ajuda de moderadores, realizam tarefas complementares às aulas. O material didático é preparado especialmente para os alunos nos diferentes níveis de participação.

FACULDADE

Para à reportagem da FOLHA, a coloradense Gabriela explicou que além de matemática, sempre gostou de física e de química. Para ela, essas são as suas matérias preferidas na escola, e que por isso, pretende cursar Engenharia Civil na faculdade.

Já Daniela relata que além de matemática, sempre gostou de estudar a disciplina de biologia na escola, por conta disso, pretende cursar a faculdade de Medicina quando terminar o ensino médio. “Embora, eu ame matemática, pretendo fazer a faculdade medicina, e de preferência me especializar em cirurgias”, conta a adolescente.

MENSAGEM

Para os estudantes que farão a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) este ano, as adolescentes deixam uma mensagem de incentivo:

Coloradense Gabriela Baggio – “A OBMEP é uma oportunidade única, que pode abrir muitas portas no futuro, sei que tem muita gente que faz a prova só por que a escola está inscrita, achando que não tem capacidade para passar, mas peço que se dediquem ao máximo, e levem a sério, muitos tem capacidade de conseguir, é só se esforçar e acreditar no seu potencial,” ressalta.

Vilhenense Daniela Silva – “ESTUDEM, muitos não dão o valor que essa prova merece e acabam perdendo a chance de participar de algo realmente legal. Com um pouquinho de esforço, você pode acabar descobrindo como matemática é incrível”, destaca.

VEJA OS NOMES DOS NOVE MEDALHISTAS:

Nomes Escolas Cidades Medalhas
Gabriela Baggio Alves dos Reis EEEFM Manuel Bandeira Colorado do Oeste Prata
Matheus Mesquita Gusmão Colégio Tiradentes da Polícia Militar – CTPM V Vilhena Bronze
Izadora Alves Pereira Silva EEEFM Manuel Bandeira Colorado do Oeste Bronze
Alexsandro Cortez Machado EEEF Gov. Jeronimo Garcia Santana Cerejeiras Bronze
Deivid Luiz Costa Pereira EMEF Marcos Donadon Vilhena Bronze
Kaua Gabriel Peres Cruz IEE Wilson Camargo Vilhena Bronze
Aiessa Elines Lorengatto de Paula EEEF São Roque Corumbiara Bronze
Daniela Silva Pereira IEE Wilson Camargo Vilhena Bronze
Rosinaldo Silva Santos EMEF Marcos Donadon Vilhena Bronze

 

MEDALHAS DE OURO

Em Rondônia, somente dois alunos conquistaram as medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP 2018), foram eles:

Nomes Escolas Cidades Medalhas
Mateus Henrique Batista Lima EEEFM Gov. Jorge Teixeira de Oliveira Jaru Ouro
Isabella Alves da Silva EEEFM Pe Alexandre de Gusmão Nova Brasilândia D’ Oeste Ouro

 

Texto: Repórter Abel Labajos
Fotos: Arquivo pessoal
Fonte: Folha de Vilhena
- Advertisement -


Banner

Veja também


Banner

Notícias relacionadas









z