A interdição de aproximadamente seis contêineres usados por alunos da rede Estadual aconteceu durante a manhã desta segunda-feira (18 de março) na Escola Progresso, após ações do Ministério Público tornar mais duras e específicas as vistorias em locais de ensino por todo o Estado.
Em Vilhena, na Linha Perobal, a interdição dos contêineres ocorreu devido ao fato de eles não apresentarem laudos necessários para o funcionamento. Sem saber o material usado na construção dos mesmos, e com o risco de futuros incêndios, o Corpo de Bombeiros de Vilhena interditou indefinidamente o local.
Em média quarenta alunos são atendidos pelos contêineres, e ficarão sem aulas até que a situação seja normalizada. Estiveram na Direção Técnica de fiscalização o Tenente do Corpo de Bombeiros, Capitão Bueno, também Diretor Técnico responsável pela ação, ao lado dos Sargentos Assunção e Aronildo.
De acordo com o Tenente Bueno, as salas não apresentam saída de emergência que poderia ser usada em caso de incêndio. O espaço também não tem laudos técnicos, nem qualquer Projeto de Prevenção e Combate ao Incêndio (costumeiramente pedido em casos como esse). A preocupação principal é que o material usado seja tóxico, e de fácil combustão, o que acarretaria em um incêndio de proporções desastrosas.
As fiscalizações prosseguirão durante esta terça-feira (18 de março) em Nova Conquista, visando outros contêineres que também estão sendo usados como bases escolares.
As ações de fiscalização pedidas por parte do Ministério Público começaram a acontecer depois que o Centro de Treinamento do Flamengo (no Estado do Rio de Janeiro) causou a morte de jovens que estavam no espaço. O endurecimento nas atividades visa, principalmente, evitar que novas tragédias aconteçam.
Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Divulgação