O comerciante do ramo imobiliário em Vilhena, Rubens de Oliveira, emitiu uma carta para as autoridades da cidade nesta semana pedindo para que deem mais atenção para a Avenida Capitão Castro, um dos principais pontos comerciais do município.
Rubens relata na carta, que a avenida encontra-se em total abandono pela administração pública e política, e questiona: “às vezes penso que nenhuma autoridade política de Vilhena transita nesta avenida”, afirma.
O comerciante pontua ainda que os proprietários das empresas na Av. Capitão Castro estão sendo prejudicados, principalmente, para alugar os imóveis comerciais, já que no local existem vários pontos de alagamentos. “Especialmente, entre as ruas Castelo Branco e Costa e Silva, em frente à Biocal. Temos tanta terra e água que quando chove fica difícil transitar neste ponto, fazendo assim com que nossos clientes se dirigem para outras avenidas, deixando nossos comércios abandonados. E não podemos fazer nada, pois nossas autoridades políticas não atendem nosso apelo”, conta na carta.
Rubens explica também, que não pertence a nenhuma classe política, e que, apenas faz esse apelo às autoridades, porque quer que o problema seja resolvido o mais breve possível. “Deixo o grito de socorro de nossos comerciantes e proprietários desta tão importante avenida. Espero encarecidamente que a nossa nova administração municipal a qual depositamos nossos votos, olhe para a nossa Capitão Castro”, conclui.
LEIA A CARTA COMPLETA DO COMERCIANTE:
Bom dia senhores prefeito, Vice Prefeito, secretários, deputados estaduais e vereadores do município de Vilhena. Venho através de esta carta pedir encarecidamente aos senhores que olhem para a nossa Av. Capitão Castro, pois a mesma encontra-se em total abandono pela administração publica e política, o que sinto e que a nossa avenida, mesmo sendo a segunda avenida comercial de Vilhena, parece não existir no mapa da cidade, às vezes penso que nenhuma autoridade política de Vilhena transita nesta avenida, pois há varias avenidas e ruas em nosso município que recebe, limpeza, pintura nos meio fios e faixas de pedestre, sei que toda a população dessas avenidas tem esse direito, só não entendo o porquê que o centro comercial de Vilhena e tão abandonado desse jeito, senhores, vejam bem, o quanto de emprego nos temos nesta avenida, sem contar com as altas taxas de impostos que pagamos e não recebemos benéfico nenhum em troca.
Chego a pensar que os proprietários desta avenida não pagam nenhum imposto para o município, pois além de sermos prejudicados com nossos comércios temos dificuldades de locar nossos pontos comerciais, pois em vários pontos existem alagamentos que obstrui a entrada de clientes no comércio, (ESPECIALMENTE ENTRE AS RUA CASTELO BRANCO E COSTA E SILVA, EM FRENTE A à BIOCAL, temos tanta terra e água que quando chove fica difícil transitar neste ponto) fazendo assim com que nossos clientes se dirigem para outras avenidas, deixando assim nossos comércios abandonados, e não podemos fazer nada, pôs nossas autoridades políticas não atendem nosso apelo.
Há vários pioneiros nesta avenida e chegamos a pensar que nosso esforço em ajudar nosso município a se desenvolver não tem nenhum reconhecimento.
Não pertenço a nenhuma classe política e nem tenho pretensão em ser político, pois acho que a classe política deve estar a trabalho do povo, aliás, somos nós que pagamos o salário dos nossos representantes municipais estaduais e federais.
Apenas apelo pelo bom senso para que nosso problema seja resolvido, pois tenho a mais absoluta certeza que nós somos muito importantes para o crescimento de nossa cidade e por todas as famílias que trabalham nesta avenida.
Sem mais nada a declarar deixo o grito de socorro de nossos comerciantes e proprietários desta tão importante avenida deste município.
Espero encarecidamente que a nossa nova administração municipal a qual depositamos nossos votos olhe para a nossa avenida.
Vilhena, 06 de fevereiro de 2019.
Rubens de Oliveira Barros (69)9-9988-9280.
Represento o anseio dos proprietários desta tão importante Avenida.
Texto: Repórter Abel Labajos
Fotos: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena