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Ausência, manifestação e silêncio: abertura de ano letivo na rede estadual não contou com a presença do Governador


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(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

O que seria uma abertura de ano letivo normal para a Escola Estadual Álvares de Azevedo, durante a manhã desta segunda-feira (11 de fevereiro), tornou-se motivo de vaias e assobios por causa da manifestação feita pelos agentes penitenciários de Vilhena.

(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Os funcionários da categoria estiveram presentes durante a manhã, numa tentativa de conseguir contato com o atual Governador do Estado, Marcos Rocha. No entanto, para a surpresa de tantos, o Governador não marcou presença no local, como anunciava o convite divulgado amplamente na semana passada.

Em seu lugar discursou o Secretário Regional de Segurança do Governo, Milton Gomes Cordeiro, representando-o no evento. Durante todo o discurso que durou uma média de três minutos, os agentes penitenciários vaiaram e usaram assovios para manifestar sua insatisfação com a atual situação em que se encontram em relação às tentativas de acordo falhos feitos entre o Governo e a categoria.

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Ocupando a quarta cadeira da direita para a esquerda, o Secretario Regional de Segurança, Milton Gomes Cordeiro (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

O QUE DESEJA A CATEGORIA?

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Os agentes penitenciários, em movimento padrão desde a primeira quinzena de janeiro, tentam a partir de então resolver os problemas que tem enfrentado dentro dos centros de aprisionamento.

Sem reajuste salarial há sete anos e com poucos funcionários no efetivo, a categoria alerta para os riscos que a situação pode trazer à segurança daqueles que trabalham dentro das cadeias. Embora tenham feito um acordo no ano de 2018 que autorizaria um reajuste salarial da categoria, a resolução não foi cumprida segundo a classe.

A ÚLTIMA TENTATIVA

Durante a última tentativa de acordo entre o Governo e os agentes penitenciários, a categoria revela que o Governador do Estado pediu tempo aos funcionários.

(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Ainda teria oferecido um auxílio de R$ 200,00 aos agentes, que recusaram a proposta. De acordo com Claudinei da Costa Faria, Vice-Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (SINJEPERON), a categoria tem o menor salário base do país, o que torna inviável aceitar apenas o auxílio.

ENQUANTO ISSO…

Até que a situação seja resolvida, a Polícia Militar está em processo de intervenção militar nos presídios, visando garantir que os locais continuem funcionando da melhor forma possível com o pouco efetivo presente.

 

Texto: Redação FV
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena

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